É o Chefe de Gabinete de Albuquerque que decide.


R ui Abreu, Chefe de Gabinete de Miguel Albuquerque na presidência do Governo Regional, e braço direito do mesmo, é quem vai decidir da admissibilidade de eleições internas no PSD. Com base em argumentos jurídicos como é óbvio. 

Não haverá qualquer decisão política por parte do Presidente de Conselho de Jurisdição do PSD Madeira. O que seria esconder-se atrás de subterfúgios jurídicos para tomar uma decisão política. Nem o mais autoritário regime político da América Latina. Vou ser mais simpático: nem mesmo a máquina socialista de José Sócrates ou António Costa.

O Conselho de Jurisdição é um órgão colegial no qual todas as decisões são tomadas por todos os seus membros, em reunião, e de responsabilidade coletiva. Seja ela jurídica, com possíveis repercussões em tribunais, seja ela política, com base no fim de um governo do PSD. Supor, como já ouvimos, que o Chefe de Gabinete de Miguel Albuquerque substitui o Conselho de Jurisdição é partir de uma base de desconfiança e má fé que mais uma vez não honram o prestígio e a credibilidade de décadas de Rui Abreu a servir a causa pública. Esperava outro respeito pelos militantes do PSD que levantam a priori todas as suas desconfianças.

O Conselho de Jurisdição composto por Rui Abreu, João Paulo Marques, Alexandre Carvalho da Silva, João Paulo Gomes, Doroteia Leça, todos eles inteligentes, não vai com certeza incumprir com os estatutos nem a lei, extravasando as suas competências, e tomando uma decisão em benefício de um homem que vive isolado do mundo, na Quinta Vigia, em modo canal “Odisseia” sobrevivência total.

Será interessante ver até que ponto o presidente demitido do Governo Regional pelo parlamento (o parlamento sim a verdadeira expressão do voto dos madeirenses) consegue pressionar o “Tribunal do PSD”. E até que ponto o Conselho de Jurisdição está disponível a sacrificar-se pelo presidente demitido.

O PSD é um partido prestes a implodir por dentro. A pólvora está por todo o lado. Só por dentro é que o partido cairá. Vivemos na Madeira num momento histórico em que o PSD será o mais votado, mas não conseguirá formar governo. O fim de 50 anos de Governo Regional está à distância de uma decisão minimamente tendenciosa dos órgãos do partido. Prestes, prestes, a acontecer. As tensões são de tal ordem que todos estão dispostos a ir até ao fim para acabar com os que acreditam ter levado a sua melhor. 

O modo auto destruição está ativado. A Roma que não paga a traidores, é a Roma que está a arder. Só há uma forma de resolver isto.  Todos sabem-no.  Mas a teimosia persistirá e marcará o fim de uma era. HISTÓRIA!

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 3 de Janeiro de 2025
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