Hoje é a data do definitivo colapso do PSD-M, temos que dar parabéns ao Miguel de Sousa.


Link do Artigo

M iguel de Sousa aumenta hoje as suspeitas de que foi o próprio PSD que tratou de acusar Manuel António Correia (MAC) de "qualquer coisa", à boa verbalização de Cervejeiro, para queimar a oposição interna que pode destituir o PSD corporativista que se instalou. Quando se vê a rejeição de MAC da liderança percebe-se que as "mamas instaladas" tenderiam a acabar, isso provoca medo e histerismo.

Ainda assim, com um partido com todos os conhecimentos sobre as maroscas que executa, foi incapaz de anular o concorrente interno através da "matança judicial", MAC saiu ilibado. Miguel de Sousa, agora promovido a sósia do Miguel Albuquerque, criou no seu artigo de hoje lama que, essa sim, arrasta todo o PSD para ela. Trouxe o adversário para a lama onde Miguel de Sousa sabe jogar. Miguel de Sousa mostra que o PSD usa a Justiça para eliminar adversários, para encaminhar mais dinheiro de indemnizações inventadas de concursos a baixo preço, mas também dos litígios inventados que perdoam dívidas, como a dos portos. No fundo, é a réplica da Segurança Social, onde uns ficam por pagar e os outros vão até às coimas. Creio que há mais investigações por fazer ao nível do financiamento partidário do PSD e se calhar dos seus líderes.

Miguel de Sousa deveria ter vergonha de usar o argumento do "choradinho dos advogados" quando o PSD alimenta uma chularia deles com avenças certas para até perverter a realidade. Há advogados que trabalham para o PSD que só existem para sustentar a mentira que muitas vezes, passa, mas sobretudo dourar a pilula da corrupção, a maior "virtude" do PSD é "saber fazer as coisas"...

Miguel de Sousa, hoje, pretendeu normalizar a situação de Presidente-Arguido e de mais de metade de um Governo-Arguido, coisa que ninguém no mundo aceita, menos nos EUA que ele muito visita. Deve estar a ter curso de "terrorista político" de Extrema-Direita, ainda vai ensinar os professores.

O que Miguel de Sousa fez hoje não foi uma tentativa de liquidação do concorrente-ameaça MAC, mas sim destruir o PSD Madeira para salvar Albuquerque, o que interesseiro como é, leva a crer que o que queria já tem e não se importa com mais ninguém. Quanto ao uso de Jardim não apoiar MAC, isso acaba sendo um elogio, é que chegamos aqui por ele que montou o esquema, o que depois, más cópias estão a destruir para gáudio de muitos. Relativamente a MAC ser o Carlos Pereira do PSD, estão a ver como CP é toupeira do PSD no PS, pela boca morre o peixe, quanto a empatia... quem conhece MAC sabe que não tem o fel de CP e seu grupinho e é um empático-bonacheirão. Quer queiram, quer não, Miguel de Sousa, desde que o conheçam, sabem que devem manter distância, egoísta, interesseiro, desbocado, esse sim um problema para o PSD-M. Curiosamente, apesar das coisas que diz nos jornais há muito tempo, nunca foi chamado a investigações. A comunicação social que aprenda sobre a quem deu guarida, hoje, nos "finalmentes", mostrou que vai repetir os feitos da política no jornalismo quando já não lhe interessar. Defeito de Sousa, o dos portos na ALRAM, nas obras inventadas, também sacudiu água do capote sobre a qualidade jornalística, a qualidade do produto deve-se aos jornalistas. Os jornalistas vão cair em grande desgraça. mais cedo ou mais tarde. Se os proprietários dos jornais se importam alguma coisa com a influência destes, é hora de mudar diretores e muitos "opinadores", tornaram-se panfletos a soldo de forma sectária, qualquer dia têm despesas, cada vez mais dependentes do GR e com influência ZERO, agora cada um escreve em causa própria.

Se o Diário de Notícias se acha orgulhoso por ter este "opinador" a fazer o servicinho por sua conta, e ficar indiretamente a altura da satisfação do Mediaram, basta pensar que se Manuel António Correia vale 45,70% dos militantes da amostra que foram as últimas internas do PSD-Madeira, então o resultado seco do PSD, em futuras Regionais, poderá ser de 49.103 votos - 45,70% (- 22.440 votos), o que dá ao PSD dos "Miguéis" 26.663... menos do que o PS Madeira (28.891 votos). Quem está a destruir o PSD é Miguel de Sousa, porque o Albuquerque "exonerador coninhas" estende a mão...

No livro Elogio da Loucura, de Erasmo de Roterdão, ensaio escrito em 1509, o filósofo fala do "delicioso espetáculo de ver as mulas se coçarem mutuamente", os únicos importantes Miguéis desta terra. Na obra, "a Loucura, personificada como uma entidade viva, faz seu próprio elogio e se demonstra a imperatriz da humanidade, uma vez que ela é a "mola oculta da vida" e ninguém lhe escapa. É assim, em tom de brincadeira, que Erasmo denuncia males reais, como a ingratidão, a hipocrisia e a intolerância".

Fica o registo, hoje, 15 de janeiro de 2024, o Miguel de Sousa deu cabo do que restava do PSD Madeira. Pena a oposição que temos, mas há esperança. Que o tiro de Miguel de Sousa não lhe saia pela culatra. Porque Albuquerque a estender a mão a MAC e Miguel de Sousa a eliminá-lo é um exercício de hipocrisia que precisa de ser resolvido, retirando o poder aos únicos "Miguéis" desta terra. Agora vamos ver a estaleca de MAC.

MAC foi suspeito, arguido e ilibado. Miguel Albuquerque é um foragido da Justiça por conta de instrumentalizar a democracia para ter imunidade e ser mais um Trump governante, que acha que eleições ilibam. Recordo o que está em causa:

  • corrupção ativa e passiva, 
  • prevaricação, 
  • recebimento indevido de vantagem, 
  • tráfico de influência, 
  • participação económica em negócio, 
  • abuso de poder 
  • atentado contra o estado de direito.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira


O texto de Miguel de Sousa no DN-M de hoje:

Eu acuso Manuel António
Manuel António Correia preparava-se para ser um presidente-arguido, se tivesse vencido as eleições no PSD. Que mostre o seu projecto, pois nunca foi visto, lido ou ouvido. Nunca teve

Miguel de Sousa
15 jan 2025 02:00

Deixemo-nos de tretas e vamos ser directos. Manuel António Correia era Secretário Regional quando foi constituído arguido, acusado de ter concedido licenças de pesca de atum que acabaram vendidas a armadores japoneses e chineses em 2005 e 2006, sem que legalmente o pudesse fazer. Não o podia fazer … mas fez. Manuel António Correia foi acusado pelo tribunal criminal e constituído arguido, nesse processo, enquanto era secretário regional. A Assembleia Legislativa da Madeira recusou, de acordo com o seu pedido, tirar a sua imunidade para que fosse julgado. Só mais tarde, cinco anos depois de deixar o governo regional, foi julgado. A sentença é de 2021. Ou seja, durante todos esses anos não entendeu que ser arguido fosse impeditivo de se manter como governante.

Como agora entende de modo diferente? Tanto relativamente ao presidente do governo como também aos secretários regionais.

Manuel António Correia, conforme seu pedido, também não foi dispensado de imunidade pela Assembleia para depor, como testemunha, no processo sobre as mesmas licenças, que corria contra o seu director regional de pescas. Aliás, este processo foi separado do de Manuel António Correia, pois o tribunal entendeu demasiada a demora que a imunidade do secretário regional trazia ao julgamento. Com riscos de prescrever na parte do director regional. Assim, em 2012, julgou de imediato o director regional de Manuel António Correia, sem que este tivesse testemunhado a favor do outro.

O director regional de pescas foi condenado em tribunal pelo acto praticado.

Manuel António Correia, ao ser julgado pela sua parte no mesmo processo de acusação, em 2020, declinou saber da ilegalidade do seu acto de vender licenças.

Não foi condenado porque o tribunal entendeu que o entretanto ex-secretário regional agiu sem consciência de qualquer ilegalidade. “Choradinho” de bons advogados.

Ou seja, faz mas diz que não sabia ser ilegal. E é este impoluto que quer ser presidente.

O ministério público, segundo a comunicação social da época, entendia que Manuel António tinha violado a lei ao conceder licenças a cooperativa de pesca, que não tinha barcos de pesca e limitava-se a vender licenças a dois intermediários que, por sua vez, as vendiam a armadores asiáticos. Um mimo.

É inqualificável a lama que Manuel António Correia atira diariamente, sobre Miguel Albuquerque e outros governantes social democratas, quando o próprio não tem água com que se lavar. É um nojo, sem perdão.

Manuel António Correia foi membro do governo regional com o estatuto de arguido e candidatou-se à liderança do PSD/M nessa mesma condição. Se tivesse vencido as eleições internas e as regionais, seria presidente-arguido do governo regional.

Curioso que, qualquer dos outros cinco candidatos à liderança do PSD em 2014, eu era um deles, denunciou o facto de Manuel António Correia ser arguido e candidato. Um deles é hoje seu fervoroso apoiante. Para o arguido Manuel António Correia tudo era normal.

Não era nem foi tema de debate ou notícia.

Com a concordância de Alberto João Jardim foi secretário regional enquanto arguido por acto praticado no exercício das suas funções. Acusado da prática do crime de prevaricação e abuso de poder. Com o acordo dos militantes do PSD, e do Conselho de Jurisdição, foi candidato a líder do partido com esse registo judicial.

Já agora questiono: Manuel António Correia, enquanto arguido, sentia-se menos inocente ?

É inaceitável o procedimento político e partidário de Manuel António. Revela desespero e falta de respeito pela decisão eleitoral dos militantes.

Em termos partidários, nada se alterou desde o último congresso partidário, contando-se por vitórias as eleições concorridas.

Se não houveram maiorias absolutas os descontentes Alberto João Jardim e Manuel António saberão, melhor que ninguém, a razão. E como dividem, mais que quaisquer outros, a maioria absoluta é objectivo para eles inatingível.

Manuel António Correia faz ecoar que não troca projecto por tacho. É inconcebível ainda que pareça, à primeira vista, razoável.

Então o PSD não é projecto credível por que vale a pena lutar? Parece-lhe estranho o líder do partido apelar à participação de todos os militantes no próximo desafio eleitoral? Os adversários não são os mesmos? Vai Manuel António apoiar outro projecto diverso do PSD? Já apoiou e votou noutro partido? Um mau resultado do PSD nas eleições beneficia as suas ambições no partido?

Mas o ESSENCIAL é Manuel António Correia mostrar o seu PROJECTO, se é que o tem! Todos percebemos que não tem. Nunca alguém viu, leu ou ouviu. São tudo frases repetidas às quais a comunicação social procura perturbação no partido laranja. De concreto não há nada.

Isto é tudo muito complexo e Manuel António procura o caos para disso retirar benefício interno. Será, neste momento, o Carlos Pereira do PSD. Ambos querem derrubar os respectivos líderes apenas porque acham que sim. O problema é a falta de apoios sérios para cavalgar onda otimista. Até Alberto João Jardim já nega o apoio a Manuel António. Entre outros que já mostraram mudança de opinião. Há sempre descontentes e insatisfeitos com as lideranças, mas não são esses que contam. Há que respeitar e aceitar as escolhas democráticas que decorrem dos estatutos partidários. Há vencedores e repetidos perdedores. Não deve ser problema se o derrotado entender a vontade colectiva que enfrentou. Todos somos, e sempre seremos, poucos para consolidar a nossa ideia de Democracia e Autonomia, sobre as quais não devem existir contradições. Temos de ensaiar o futuro com união e vontade.

O que não se admite é se interromperem projectos vencedores apenas por ambições pessoais. Como não existe projecto alternativo conhecido partimos do princípio que é motivação pessoal apoiada pelos mal sucedidos do costume.

Nota: Manuel António intitula-se advogado e político. No Wikipédia tem como profissão: político. No entanto não é conhecido qualquer função política. O que faz?

Jornalismo de invenção

Há um jornalismo sempre disponível para espezinhar a política regional, os seus partidos e protagonistas. Quando sou testemunha da injustiça publicada não consigo me calar.

Vem isto a propósito da nossa imprensa escrita diária ter transmitido a ideia que Marcelo Rebelo de Sousa terá querido contrariar o desejo dos partidos em que se realizassem as eleições em 9 de Março. Para esses doutos jornalistas Marcelo quereria dar nega à sua legítima pretensão.

Nada mais errado, fantasmagórico e ridículo como notícia.

A data de 9 de Março era a preferida. Rapidamente compor a ausência de governo e de orçamento anual. Todo o mundo de acordo, com exceção desse jornalismo “inteligente”. Mal seria procurar protelar uma situação insustentável. Marcelo não contestou e anuiu com a cabeça as razões invocadas.

Acontece que ninguém foi avisado que o presidente queria ir ao funeral de Jimmy Carter, como estava disponível para ir a Moçambique à posse do novo presidente. Esses dois propósitos impediam a realização, em tempo, do conselho de Estado obrigatório por lei para convocar as eleições em 9 de Março. E assim, chama os conselheiros para o dia 17, tudo atrasando por dez dias.

Enviar um comentário

0 Comentários