Q ualquer dia chegam monhés para vender bebidas nas tascas da Madeira, monhés a vender a monhés, eu respeito monhés, mas o que continua é a troca de madeirenses, os que pedem vencimento justo para poder sobreviver nesta terra de custos elevados, mas em sítio nenhum destes donos da Madeira percebem isso. Se eles vivem bem é o que importa. Também vamos trocar políticos por monhés.
O que dizer de um CEO de uma cervejeira que tem bares e leva a bebida a um preço que os outros concorrentes não têm? Levanta questões interessantes sobre estratégia de negócios, concorrência e ética de mercado. Mas, e quando tem esta vantagem e não reconhece o trabalho dos seus funcionários que lhe dá sucessos para se pavonear? Depois vai para o folhinha de couve escrever "moralices", sai uma Cerveja Moral.
Verticalidade e vertical. Este CEO tem um negócio vertical, está tudo controlado. Não controla apenas a produção da cerveja e outros refrigerantes, mas também a distribuição e faz venda ao consumidor final. Quando as tascas todas suas, elimina intermediários, margens e vai reduzindo custos, pode oferecer produto a preços mais baixos à clientela, mas pelo que vejo cobra igual aos outros senão mais.
Se é questionável quando há uma cervejeira que, produzindo em larga escala, ainda vende diretamente, é caso para perguntar se o CEO não é a mesma coisa. Concorrência desleal com pressão sobre concorrentes, não se pode fazer milagres, ainda para mais quando a cervejeira é outra ditadura na terra.
O risco de monopólio é real se a prática for levada ao extremo, pode criar um cenário onde os concorrentes são eliminados, e o CEO pode, posteriormente, aumenta os preços devido à falta de opções no mercado. E digam-me se não estão a comprar estabelecimentos à grande, um atrás dos outros e nem arraiais escapam. Mas quem na terrinha analisa a legalidade disto? Isso é o barulho.
O modelo é lucrativo, uma réplica de outros negócios, o problema é se o mercado mudar ou o consumidor rejeitar os bares e a marca, vai afetar a cervejeira e a rede de bares. Ponham-se a pau, quem trata funcionários assim, com a lata que tem, chegam lá.
A prática não é concorrência desleal? Deveria haver transparência nas tabelas de preços. Uma Cerveja Moral tem muito que se diga até chegar a quem bebe. Viva a democracia, também se pode trocar políticos por monhés. Vai haver outras cervejarias fora daqui, deste "país de África".
Obrigado CM.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025
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