Para o Marítimo não vai nada, nada, nada?


T UDO!!!!!!… o que não presta, este podia ter sido o brinde de ano novo do Marítimo. O velhinho clube das ilhas Portuguesas, aquele que mobiliza o maior número de sócios e simpatizantes em toda a lusa insularidade atravessa a maior crise desde os anos 40 quando teve em risco de se extinguir.

Estes últimos 25 anos do clube foram uma verdadeira voragem emotiva que faz corar a “Roma Antiga”.

Durante o período do Absolutismo de Hermes vivemos tempos de serenidade sob a batuta do maior beneficiário da agremiação. Nos últimos três anos de governação de Hermes o Marítimo não desceu de divisão por 3 ou 4 pontos, os planteis eram duvidosos, a corte foi obrigada a assentar arraiais em terreno rival, os adeptos foram afastados das emoções mas o dinheiro fluía e desde os estacionamentos até os direitos de imagem o regente ia buscar o seu pão de cada dia e divagava pelo “coliseu” que construíra à sua imagem distante dos mortais e adulterado.

Acabou o absolutismo de Hermes o poder caiu na mão dos mortais e a festa começou, veio um “Baco” com o seu séquito e foi o que se viu, além da descida de divisão, que penalizou as aspirações do clube, todos os jogos eram uma festa nas bancadas da arena, neste ultimo era o festim caricato onde acontecia de TUDO o que não presta, alem de qualidades dúbias de alguns “gladiadores”, os árbitros “engavam-se" constantemente sempre em prejuízo dos da casa e “gladiadores” com provas dadas falhavam no momento em que nunca tinham falhado.

Nas bancadas da do coliseu os dedos polegares eram voltados para baixo.

Zeus no Olimpo, acabado e sem voz aproveitou o momento para se vingar de Baco por coisas do passado quando este lhe enodou a palavra e o fez cair no ridículo perante os mortais.

Juntou-se secretamente a Hermes e convocaram um grupo de mortais para boicotar Baco e o seu séquito. Socorreram-se da sempre disponível e ardilosa Deusa Fama para usar as suas mil bocas e incontáveis línguas para propagar e amplificar o caos do descontentamento e o boato.

Os mortais esses regem-se por Fama e pelos Oráculos, é a Fama que sabe porque se tem mil olhos e mil orelhas para alimentar as mil bocas e línguas é porque o que publica é verdade.

Baco acaba por ser um “Cesar” e retira-se para dar lugar a Acéfalo o irmão desconhecido e exilado de Encélado que, levado ao colo por Fama promete aos mortais a renovação, a ascensão e redenção rumo à primeira liga.

Acéfalo rodeou-se de Oráculos e Sacerdotes e após várias reuniões, saneamentos e purgas apresentaram aos mortais o um estoico grupo de gladiadores que liderados pelo Semideus Aquiles traria aos mortais a primeira liga.

Acéfalo estava disposto a tudo para conseguir subir de divisão, chegou inclusive a vociferar que `Este ano é o Marítimo e o Santa Clara´ frase que ecoou de forma jocosa entre pares e adversários, mas na mente acéfala foi um grito motivacional e de esperança 

Aquiles fracassou e não derrotou o monstro Viseu das 3 cabeças.

A ira de Acéfalo toldou-lhe o parco raciocínio e entre chapadas e juras de morte, manteve o inapto Aquiles nas rédeas daquela que seria a Grande Odisseia da Glória Maritimista.

Acéfalo exigiu a Aquiles o “ADN MARITIMISTA” que um oráculo lhe garantira que traria a antiga glória e a mística do Marítimo numa epopeia que ofereceria aos mortais aquilo que eles mais desejavam.

Aquiles juntou-se a Marte e ambos construíram o ADN que iria levar o Marítimo a bom porto, entre vários heróis e semideuses estão também Rómulo e Remo filhos de Marte.

Neste momento o Marítimo está mais perto de Hades do que do Olimpo, esta alegoria é uma mera construção fictícia do enredo em que se transformou o Marítimo e serve para que a história dos últimos 15 anos deste clube não seja branqueada.

Há muitos culpados, uns com cara outros escondidos, mas a realidade é que está espelhada no coração dos verdadeiros Maritimistas a desilusão e o descrédito.

Esta equipa encontra-se em sério risco de descer aos campeonatos semiprofissionais, está em falência total desde os recursos humanos até à financeira é uma agremiação que ruiu e que se não for trabalhada nos próximos meses ruma à extinção.

Façamos um apelo ao presidente da Assembleia Geral para sair da campa e dar um soco na mesa e assuma as competências do cargo para que foi eleito, venha resolver este problema com a seriedade que o mesmo exige e com a mesma cara e força que assinou o termo de posse.

Aos dirigentes pedimos que assumam a responsabilidade pelos resultados danosos para o clube e que vistam a preconizada alma Maritimista e não se escondam atrás do orgulho, façam o que têm a fazer e devolvam o Marítimo a quem sabe o que faz. 

Toda a gente falava no ADN mas ninguém sabia o que significado, hoje é clara a personificação do ADN – André Danny Nulidades.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 6 de Janeiro de 2025
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