F ruto de séculos de ocultação do verdadeiro conhecimento (desde as elites religiosas até às económicas) - a maior parte do qual escondido na Bbilioteca do Vaticano cujo acesso é interdito aos comuns mortais (porque, escrito num dos evangelhos não apócrifos, "se conhecerdes a verdade esta vos libertará"; e não convém libertar rebanhos) - a maioria dos seres vivos habituou-se a pensar (quando pensa) e a moldar-se a uma realidade dual, dualista, ou bipolar (conforme o rótulo que lhe queiram dar):
- Direita/esquerda, rico/pobre (extinguindo-se a classe média), "nós e os outros", Monarquia (Entidade Unitária)/república (entidade corporativa divida em órgãos; e no caso português registada nos Estados Unidos...), singularidade/diversidade, etc.
Como não há regra sem excepção, as religiões (todas elas fraudulentas e sectárias), mantendo a dicotomia Bem/Mal, Céu/Inferno, inventaram a figura da tríade ou trindade, divina ou santíssima, consoante o pouco esclarecido "eleitorado religioso", vulgarmente conhecido como incauto "rebanho de fiéis".
Ao ponto de filmes de culto (dos globalistas que mandam na indústria cinematográfica e que tentam moldar o nosso pensamento), tais como "Matrix" [referido neste artigo recente:
... venham apenas apresentar a (induzir no nosso subconsciente como se fosse a única) opção entre a famosa "pílula vermelha" (esquerda e similares como a social-democracia) ou a "pílula azul" (direita do CDS, CHEGA e IL).
Esquecendo que haverá, no mínimo, mais duas opções: não tomar sequer qualquer pílula ou então optar por pílula(s) diferente(s). Qual seja(m)? Por exemplo, tentar viver a sua vida com dignidade e sem prejudicar intencionalmente o próximo (o que não significa dar a outra face, pois que, muitas vezes "a causa é consequência da causa"; razão para a legítima defesa, física ou psicológica).
O artigo atrás referido, feita esta nossa observação, apenas peca pela ausência de proposta de um futuro madeirense (com uma pílula) verde (o que já não seria sem tempo), dada, precisamente, a manifesta falência das pílulas anteriores: quanto ao discurso e quanto à sua prática.
No resto partilho o teor do que naquele afirmado e no facto de o JPP ser, nesta fase da nossa vida colectiva, mais do que uma pílula verde, um "pilar de esperança" que promova uma realidade mais digna para todos, mais justa e, efectivamente, mais solidária, sem o atrelado de qualquer agenda "WOKE" que, com as vestes de "progressista", mais não é senão o instrumento dos globalistas (sionistas; e dos seus vassalos ismaelitas/muçulmanos ou maçons) para desagregar a nossa identidade e culturas nacional e regional.
As declarações de Élvio Sousa à saída da (como alguém já escreveu) "presidência Marcelfie" - e cujo link é disponibilizado pelo próprio artigo - são muito esclarecedoras e dignas de crédito.
O meu voto nas próximas eleições será expressão dum "benefício da dúvida" que concedo ao JPP, enquanto movimento supostamente resultante de pessoas oriundas de vários quadrantes da nossa sociedade e que, aparentemente, não tiveram a sua (de)formação nas "escolas do mal", as ditas "universidades de jotinhas", com jovens imberbes que, genericamente, mais nada fizeram na vida senão adquirir uma carreira de político profissional para benefício pessoal.
No pressuposto de que "pior do que está não fica" e de que a realidade política madeirense, quando poderia ter sido um oceano de felicidade, tornou-se apenas um limitado lago de 48 anos de água parada. Para quem não saiba, a água parada, além de criar bicho (onde acabam todos, ou a maioria, a pensar da mesma maneira), cria bolor. Para gaúdio da oligarquia saloia e exibicionista; da(s) igreja(s); e das seitas secretas que, indirectamente, se "lambuzam" com os orçamentos de Estado e da Região.
E ainda no pressuposto de que matriz da JPP seja a de "Poder pelo Povo" e não a da lógica (partidária) reinante (em qualquer pílula vermelha ou azul, com maior ou menor coloração): a do "Poder pelo... Poder". Neste caso para nos... poder (com h a seguir ao p, tal como se escrevia farmácia com ph).
Deixo uma sugestão dupla (está a ver? mais uma dualidade): que os partidos que não têm expressão parlamentar desta vez não concorram ao acto eleitoral e incentivem o seu eleitorado a votar JPP, mostrando assim que não têm natureza "satélite" dos que beneficiam desta profusão de partidos para (dividir e) "reinar".
E/ou que o próprio JPP possa, tal como Asterix, "sair de Gaula e ir a Roma" ("Gaula-Urbi-Et-Orbi") para estabelecer "entendimentos" com estes pequenos partidos, no sentido de consagrar (proporcionalmente) medidas que estes possam ter no seu ideário, os quais possam ser úteis à totalidade dos membros da nossa comunidade.
Como "pílula verde" (afinal, não me quedei pela dualidade) sugiro que organizem conferências/debate abertas a todos os cidadãos eleitores anónimos (em especial os desinteressados em ocupar lugares partidários, governativos ou parlamentares), contemplando as temáticas que mais preocupam e registando medidas ou ideias que possam ser por estes apresentadas para o desenvolvimento da Madeira e do Porto Santo num sentido manifestamente diferente ao (sem) rumo actual.
Quem sabe os "Estados Populares"? Ouvir os "Estados de Alma dos Madeirenses"! Os Estados Gerais ou Regionais têm sido, até agora, propaganda sem consequência e medidas de dirigentes aflitos e falidos de ideias próprias. Fica a sugestão. Que a mesma, se acolhida, tenha seguimento prático e não para, como as outras, apenas "ficar bem na fotografia".
Já é tempo de dizer basta a esta pouca-vergonha colectiva! Como Ghandi disse, adaptando: temos de projectar em nós a mudança que pretendemos para a Madeira e para o Porto Santo. E, afinal, o verde (da pílula) representa a esperança.
Sem pílula, muito menos dourada, fora da "matrix", fora do areal (a ver a Madeira a arder), fora de expedições científicas (sem cientistas) e fora do "Dubai".
Pedro Marques de Sousa
P.S. - Se olhar para a mensagem, concordando, e esquecer o mensageiro (pois tenho a noção dos "anti-corpos" que fui acumulando ao longo de décadas para tentar manter a minha espinha vertical), sendo eleitor madeirense o seu dever imediato é partilhar. Se não concordar, o seu dever democrático é dar a oportunidade a que outros possam conhecer e formar a sua própria opinião.
Se nada fizer... para mim tanto faz; pois que apenas Jesus, supostamente, carregou os pecados de todos nós. Mesmo assim não foi suficiente pois, pelos vistos, pouco ou nada aprendemos em 2025 anos.
Somos a mais perfeita e última experiência genética (biológica) divina, mas continuamos a não querer dar-lhe o uso mais adequado. E assim somos "sugados" (ou instrumentalizados), na Terra e no (do) Céu...
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2025
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.