Trump, o Putin do ocidente, vai se lembrar dos Açores?


T oda esta gente que Albuquerque trouxe para a Madeira vão começar a dar problemas, vão trazer conflitos externos e ambições. Depois de russos a lavar dinheiro com as imobiliárias e as criptomoedas, só falta os americanos querem comprar a Madeira para fazer manicure e pedicure.

Mas os Açores é um assunto diferente, e que tal comprar as nove ilhas ou só uma com bom aeroporto (Terceira), para plataforma militar no meio do Atlântico? Mandamos os putinistas Major General Carlos Branco ou o Major General Agostinho Costa nos defender? Ainda aparece a Rússia para comprar São Miguel para também ter a sua posição estratégica. Se tiverem russos como a Madeira, inventa-se uma razão.

Dois badalhocos com dinheiro e poder querem desestabilizar a ordem mundial com vista ao seu lucro. Badalhocos mas não idiotas. A vontade expansionista de Donald Trump em relação à Groenlândia, Canadá e Panamá pode ser descrita como um reflexo de uma abordagem pragmática e transacional à geopolítica, uma visão de expansão territorial como alavanca de poder económico e estratégico. 

Na Groenlândia, o interesse é evidentemente na riqueza em recursos naturais, minerais e petróleo (drill, drill), num ponto que por sua vez tem interesse estratégico no Ártico. A vontade de adquirir mostra o seu desprezo pela NATO, para obter o domínio dos EUA numa zona de crescente competição com China e Rússia. A Europa que se acautele porque tem trunfo. É uma abordagem sem precedentes na política internacional como se a maior ilha do mundo (é verdade), fosse uma negociação como qualquer outra, com terrenos valendo tanto quanto um grande ativo empresarial, ou um apartamento do Farinha para comprar um deputado.

No caso do Canadá, Trump quer a submissão económica ou alinhamento forçado dos interesses canadianos aos dos norte-americanos. Trump que se lembre que está entre o México e Canadá, convém ter bons vizinhos. Trump que não se esqueça que o Canadá pertence à Commonwealth, 56 países independentes.

Quando acabar a era Trump, os Estados Unidos só terá inimigos e terá acelerado a subida da China a líder mundial. Se já perdeu muita empatia, agora está a perder amigos. Será que ainda vamos ser amigos da China contra o inimigo do ocidente: Estados Unidos?

Quanto ao Panamá, seu canal sempre foi um ponto histórico de interesse estratégico para os EUA. Durante a administração Trump, enquanto não houve sugestões explícitas de expansão, o discurso sobre reafirmar o domínio norte-americano nas Américas carregava ecos do velho intervencionismo. A região foi vista (de novo) como um ativo geopolítico crítico, para sustentar o comércio global e proteger a influência dos EUA, frente à crescente presença de potências como a China.

Quanto à Europa, o desengonçado e cada vez mais lunático Elon Musk é o seu sniper, a atingir os países com eleições à vista ou de vital importância na Europa. Nem os amigos do Reino Unido escapam. Creio que a Europa vai se unir e o Reino Unido vai perceber onde estão as pessoas sérias.

Estas aspirações e gestos expansionistas, embora muitas vezes ridicularizados ou descartados como improváveis, revelaram uma visão do mundo de Trump, onde territórios, economias e soberanias são peças de um tabuleiro transacional, subordinadas ao que o futuro Presidente dos EUA frequentemente chamava de "America First". Trump está-se a tornar num Putin ocidental.

Quanto à Madeira, ponham esta gente a andar, digo-o com fundamento. As máfias já estão na Madeira, e não é a do PSD, mas sim as que o PSD permitiu instalar só para ganhar dinheiro. Usaram a Madeira e a política para uma estratégia de trazer todo tipo de bandidos para a Madeira. Eles por dinheiro fazem tudo.

Uma pergunta final, a NATO parte do pressuposto de seus membros terem governos responsáveis no seu seio, já pensaram se Musk e Trump provocam uma guerra e nós, ao abrigo da NATO, temos que participar? A Europa que acelere a sua defesa comum.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2025
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