Tal como o governo o trabalho está na perceção da propaganda através dos jornais.
É uma realidade dos nossos tempos: aproveitar os excluídos e marginalizados da sociedade para prosperar. Acontece em todo o mundo e a Madeira não é exceção. Aparecem como associações muito dignas, com ideais íntegros e com narrativas que fazem todo o sentido. Mas não passam disso, associações de teorias.
Então qual a razão da sua existência? É simples, apenas um bom emprego para ilustres descendentes de ex-políticos (de direita e de esquerda) que sabem mexer-se no mundo dos apoios financeiros do estado e da boa imagem jornalística.
Fazem questão de sublinhar que não lidam diretamente com os problemas dos sem abrigo ou da violência doméstica (porque isso implica realmente trabalhar em prol dos outros e ir para o terreno). Não protegem quem precisa na hora da verdade e não cedem as suas instalações para abrigos temporários - nessa hora são empurrados para os outros que realmente ajudam.
A sua única função são as conferências de imprensa, os convívios para "mudar mentalidades", e umas palestras de palavras fáceis além dos passeios nas manifestações de outros (porque é preciso aparecer). Dão opiniões sobre problemáticas que nunca viveram e expõem soluções sobre temas que não têm qualquer formação profissional para o fazer. Fazem-se pagar bem por isso, trabalho voluntário não é com eles.
Os relatórios e contas dessas associações são sempre sigilosos apesar dos vários apoios públicos que recebem. E assim têm de ser, porque caso contrários víamos os ordenados fabulosos que absorvem a quase totalidade dos apoios recebidos.
A caridade é um negócio lucrativo!
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2025
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.