N os meandros da política madeirense, onde as jogadas são mais imprevisíveis do que o estado do tempo no Paul da Serra, eis que surge um plano infalível para o futuro da região. Rafaela Fernandes, a nova estrela da ribalta, entra na lista de deputados com um único objetivo: destronar Miguel Albuquerque e sentar-se na cadeira presidencial. Sim, porque nesta terra, quem não sonha alto nem sequer devia sair de casa.
Mas esta não é apenas uma candidatura – é o primeiro grande plano de traição a Miguel Albuquerque. Se ele ainda pensa que vai continuar a ser presidente, que tire o cavalinho da chuva. Porque, na verdade, já existe um plano bem escondido para ele cair do poder. Agora, o mais importante é garantir a vitória nas eleições. Depois, adeus. É assim. Vão conspirar todos no prato onde comeram.
E a partir de 23 de março, a Madeira nunca mais será a mesma. Com Rafaela Fernandes a Presidente do Governo, a revolução está a caminho, e não há escapatória possível. A primeira grande medida? Um novo dress code obrigatório: roupa preta para todos! Esqueçam os fatos coloridos, os vestidos elegantes ou até as camisas floridas típicas do Funchal – aqui, a paleta de cores vai resumir-se ao luto institucional.
Mas não se enganem, o negro não será apenas no vestuário – será também no ambiente de trabalho. Todos os funcionários públicos serão alvos de inquéritos diários e de uma perseguição implacável. Relatórios, reuniões surpresa e avaliações constantes serão a nova rotina. Quem não tiver as respostas certas, que se prepare: a guilhotina administrativa estará afiada e pronta a cortar cabeças.
Enquanto isso, a linha de Jaime Filipe e Pedro Calado avança firme, conquistando terreno como um trator em lavoura alheia. Não há caminho que não se abra quando a força da máquina se impõe – e se for preciso, até se passa por cima de uns quantos “obstáculos” pelo caminho.
Mas o grande espetáculo começa mesmo a 23 de março. Dizem as más-línguas que as expulsões não se vão limitar à agricultura – esta poda vai atingir todo o governo! Quem não se adaptar ao novo ciclo, que arranje um plano B… ou um passaporte. Os corredores da administração pública vão transformar-se num verdadeiro filme noir, onde o medo e a suspeita reinam. Os funcionários terão de justificar cada minuto do seu dia, cada café bebido e até cada ida à casa de banho. Ninguém está a salvo nesta nova era da Madeira, onde o controlo será total e a palavra-chave será disciplina.
Já do lado do PSD, a estratégia para alcançar a tão desejada maioria absoluta passa pelo “reforço de peso”. Não se sabe bem se é um reforço político ou apenas alguém que gosta de espetadas bem servidas, mas a confiança está lá. Afinal, se há coisa que a política madeirense nos ensina é que os milagres acontecem – nem que seja com um empurrãozinho aqui e ali.
E até sempre, Miguel Albuquerque. Espero que agora percebas que estás sozinho. E que ficarás num canto sozinho. Porque todos vão-te abandonar.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere à rede social europeia Mastodon: a nossa conta
Adere à nossa Página do Facebook
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.