A oposição merece perder... e vai.


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E staremos de acordo de que, a conjuntura e a mensagem/comunicação, determinam o sucesso ou não de quem depende da aceitação ou não das massas para atingir objectivos, a política e as eleições são uma delas.

Alberto João Jardim não criou o "Povo Superior" para conferir maior autoestima e emancipação do povo da Madeira, fê-lo para um convencimento sobre si depois de comunicar a mensagem inequívoca da única verdade, a narrativa do PSD/Jardim. Aconteceu num momento em que sentiu que era escutado e tinha elevados números de aceitação. A psicologia militar.

É geral, mas muito mais na Madeira o confinamento da sabedoria ou explicação numa frase de um quadro do Facebook, Instagram e outros, de maneira que fiquem as maiores letras possíveis, no fundo berrar para comunicar. Num quadro de Povo Superior, de reduzidos hábitos de leitura e com isso pouco esclarecimento e fundamento, de convencimento de superioridade de forma gratuita, Jardim implementou o vício do zapping à sua maneira, num tempo onde praticamente só existia no comando da televisão.

Portanto, com o histerismo da pré-campanha e campanha, estamos aos berros onde ninguém é convencido, mas vai atrás da melhor tirada que desarma o opositor, quando já só ouve o que quer, em clubite no seio do fanatismo político. Em vez de se esclarecer, com argumentos que mudam o voto, em formato aliciante, a oposição, toda ela ignorante na forma de comunicar, ainda cai nas estratégias de Jardim que perduram. O que é acentuado pela enorme quantidade de Povo Superior oposicionista que adere ao palco inclinado montado por Alberto João Jardim, onde se salienta agora mais uma arma, o Diário de Notícias com os seus títulos e propaganda do PSD.

A eficácia do Correio da Madeira reside no facto de prender a atenção, levar à leitura e à descoberta, a apetecer ler o parágrafo seguinte até que se chega ao fim sem esforço. Os 8 anos de Correio da Madeira coincidem com a hecatombe do PSD e nas rusgas judiciais, percebe-se que todos leem mas negam e diabolizam, uns porque têm um espaço livre e outros para saber como são escrutinados. Uns tiram prazer e outros vêm saciar o medo que foi invertido.

As mensagens curtas num Povo Superior convencido, comodista, sempre sem pachorra e com enfado para entender a realidade (explicada e comprovada), adicto em circo de toda a ordem, que acha que tem jornalismo com jornais onde 90% é palha, e 10% de propaganda de assessores e afins, a par de uma imensa iliteracia em várias áreas, criou uma espécie sem ouvidos mas que desenvolveu a parte do cérebro onde residem as funções do prazer que só tolera uma frase aos berros que nada comporta. É por isso que se chegou à "mentira de linha", à mentira que favorece Albuquerque:

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JM edição impressa 31-1-2025

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Denunciar corrupção é atentar contra a democracia na ditadura camuflada.

É por por estas e outras que o DN-M se vê obrigado a destacar as suas nódoas que fazem campanha absurda pelo PSD, sobretudo alterar concelhos e freguesias com o intuito de obter resultados eleitorais favoráveis ao PSD-M, num mix onde têm seguidores a mais com áreas onde perde. Hoje é um exemplo, o que alimenta o ego de gente menor que não serve o bem comum, mas apoia a narrativa do sistema.

Num povo do PSD que rejeita entre 74 a 78% o líder do partido, mas que acha que o PSD vai ganhar, mostra que os adictos do modelo de comunicação do PSD, só não gostam do líder que foi apanhado a "ser ladrão" e fica mal. Bom é não ser apanhado, porque também o povo quer participar no sucesso da "máfia no bom sentido", área onde o mérito não serve para nada mas quem berrar mais com o padrinho certo leva tudo. Chegado ao dia das eleições, Albuquerque sabendo de tudo isto que estou a narrar, sabe que o povo é igual a José Manuel Rodrigues, que berra e esperneia em campanha eleitoral para encontrar espaço mas é "sócio da corrupção", acabando por viabilizar o partido dominante sem mais remédio, o PSD, que lhes trará "boa vida". Os pobrezinhos são veículo do sucesso pessoal.

As pessoas votam numa alegoria da caverna, nas sombras que lhes apresentam, porque uma leve intuição do berro é sabedoria no Povo Superior.

A oposição merece perder porque joga sempre no palco e no jogo do PSD, importa-lhe mais a vaidade do que o resultado, joga onde está armadilhado para fazer perder toda a gente. Percebam o seguinte, Alberto João Jardim quando o Diário era livre e tinha jornalistas, combatia ferozmente o matutino para ter sucesso, e tinha. Agora que o DN é uma folha de propaganda política camuflada do PSD, a oposição faz o contrário de Jardim, joga a favor.

Para mim será uma alegria que não leiam o meu texto, porque burro merece perder.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 2 de fevereiro de 2025
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