O Bloco de Esquerda da Madeira continua a demonstrar a sua completa irrelevância no panorama político regional. Sem representação parlamentar e sem qualquer influência real nas decisões que impactam os madeirenses, o BE-M não passa de meia dúzia de militantes que se limita a fazer barulho sem apresentar soluções concretas.
A sua estratégia política resume-se a utilizar um ou dois jovens para fazer propaganda barata nas redes sociais, tentando passar a imagem de um partido dinâmico e preocupado com os problemas da população. No entanto, a verdade é que se limitam a repetir chavões vazios e a fazer uma oposição de fachada, sem qualquer proposta séria ou exequível para melhorar a vida dos madeirenses. A política não se faz com publicações no Instagram ou Facebook, mas sim com trabalho árduo, presença e propostas concretas – algo que o Bloco de Esquerda da Madeira nunca foi capaz de apresentar.
A falta de coerência do partido é evidente. A nível nacional, o Bloco de Esquerda deveria ser um exemplo mas a realidade mostra precisamente o contrário. Recentemente, o próprio partido viu-se envolvido num escândalo de despedimentos coletivos na sua sede nacional, um episódio que revela a hipocrisia de quem se diz defensor dos trabalhadores. Enquanto exigem direitos laborais para todos, na sua própria casa despedem funcionários sem rodeios, mesmo que estejam a amamentar, provando que os seus discursos de justiça social não passam de demagogia. Pior, usam dinheiros públicos das assembleias para pagar funcionários precariamente. Se nem no seu próprio funcionamento interno conseguem ser um exemplo, como podem querer impor lições de moral à sociedade?
A verdade é que o Bloco de Esquerda não faz falta na política regional. Está ultrapassado, preso a uma retórica do passado que já não convence ninguém. A Madeira precisa de uma oposição séria, combativa e capaz de apresentar alternativas viáveis, e não de um grupo que se limita a gritar palavras de ordem sem qualquer impacto real. O BE-M não passa de uma nota de rodapé na política da região, e o seu desaparecimento seria irrelevante para os madeirenses.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
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