É por estas que sabemos que nunca teremos continuidade territorial, um diz que o ferry é com Lisboa e outro diz que não terá candidatos acusados. Se houvesse continuidade territorial, o líder nacional metia ordem na casa insular, por sua vez, um ferry, concorrência ao Sousa, chegaria a Lisboa com passageiros e carga.
E porque pelo Opina Madeira dizem que madeirense é burro porque não lê e depois vota PSD, só faz uma leve ideia para barafustar com veemência a favor do infrator, o que dizer dos jornalistas da Madeira que confirmam isso mesmo, e ainda não leram o Acórdão do Tribunal da Relação, para fazer umas noticias sobre isso. Assisto ao velório do jornalismo regional, agora definitivamente vai ser enterrado ou cremado. Mas ainda com uma leve esperança de que os padres encruados no jornalismo ressuscitem ao terceiro dia, envio o índice do Acórdão, já que as 325 páginas do mesmo parecem assustar os empregados de um dos arguidos. Espero que o agora Opinião ainda tenha o Correio para facilitar chegada à comunicação social regional o meu trabalho. Eu já li, vergonha e horror, mas se madeirense não lê será burro para ir nas conversas dos jornais regionais. Que se cumpra a continuidade territorial para tornar o jornalismo do continente e o da Madeira mais homogéneo.
O dinheiro também tem uma continuidade territorial invertida, ou seja, não existe, apesar da União Europeia nos ter abolido aqueles dois dias em que os bancos tinham liquidez para fazer uma transferência electrónica, por cá ainda não acabou o dinheiro que existe para os amigos nos campos de golfe privados e públicos (?), teleférico, criptomoedas, despesas nas infraestruturas para os amigos obterem lucro limpo, mas para o ferry não existe, é supérfluo ... isso é com Lisboa. Como se isto não fosse melhor para a economia de todos, em vez de ser só para os amigos.
Termino com um agridoce, os FDP dos Correios de Portugal, essa entidade que assinou com o Governo Regional boas práticas para os seus serviços na Região (penso que foi mais um acordo de cedência do Tecnopólo do que para prestar bom serviço) continua a ter das suas. Qual boazona que aparece para nos assistir furibundos no banco, esta empresa continua a gozar de toda a gente e não respeita o que se paga pelos diversos patamares de serviço. Ai que carga marítima é só 36 horas de continuidade territorial, mas depois tem as empresas em cadeia da máfia do Sousa que acabam por levar uma semana. Mas como o carteiro tem um "giro" que completo leva uma semana a se fazer, vamos ficando com as encomendas com um novo registo "em espera". Os furibundos, os clientes deparam-se com um funcionário explorado, o carteiro, que não consegue fazer mais, mas não sai na fotografia com a secretária para haver um pouco de decência nas Fake News dos jornais. Estes estão sempre prontos para a propaganda, mas não para investigar as causas, os efeitos e as mentiras. Os fact-check são para saber se podemos endireitar as bananas.
Um elogio aos carteiros, estão estoirados, explorados com giros de uma semana (passam nos lugares uma vez por semana) e são a cara dos FDP do topo dos Correio de Portugal, a pior empresa do país. No mau serviço sim temos continuidade territorial. Falando na linguagem Trump convertida para serviços postais, se houvesse um ferry, as carrinhas dos CTT vinham de Lisboa e despachavam mais umas despesas com mais serviço para render mais lucros aos bandalhos dos Correios de Portugal. Não sei se encontrariam os destinatários em muitos dos casos com algum indivíduo barato do Bangladesh.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 8 de fevereiro de 2025
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