Inovação Salarial


á muita gente louca para que isto rebente de vez, a Madeira é uma Autonomia de Aberrações. Na Arditi decidem quanto é que os próprios querem ganhar é mais uma daquelas adendas do GR onde se pode tudo. Ai que tem um conselho ... como o GR e a ALRAM com maioria absoluta? Do ponto de vista ético e democrático, não faz sentido que uma pessoa ou um grupo tenha poder para definir o próprio vencimento, sem nenhum tipo de controlo externo. Isso gera conflito de interesses e abre espaço para abusos. Mas quem sou eu para dizer se no país que deveria ser exemplo democrático isso sucede? Isto não é caso único, acontece em muitos contextos, especialmente em cargos políticos e administrativos de alto nível... como é o caso.

Se alguém pode definir seu próprio salário, qual é o limite? Que rica vida, o José Manuel Rodrigues ainda pode ver na Arditi uma solução de vida... conforme decorrerem as eleições. Esta situação incentiva o aumento contínuo dos vencimentos, sem preocupação com impacto financeiro ou justiça salarial. Para além de no contexto regional se revelar uma selvajaria no futuro.

Imagino que não havendo supervisão, o aumento de salários pode ocorrer sem justificação real, mesmo em períodos de crise económica. Vamos ver no futuro o que pode gerar estas desigualdades ou revolta entre trabalhadores do sector público, do sector privado e nestes "híbridos".

Os salários devem ser definidos por órgãos independentes, poderia haver uma comissão independente para avaliar ajustes salariais com base em critérios objetivos no Governo para estas entidades. Deixo o conselho à oposição.

Os salários destes gestores deveriam estar ligados a indicadores económicos e de desempenho (crescimento do país, inflação, qualidade dos serviços públicos) e de resultados no organismo. Até agora é só gastar PRR.

Permitir que pessoas definam seus próprios vencimentos, sem fiscalização real, gera desigualdade e abuso de poder. O ideal seria um sistema com transparência, controle externo e critérios justos para garantir que os salários sejam proporcionais à realidade económica e ao desempenho da função. Se o sistema fosse realmente justo, o foco estaria no trabalho prestado à sociedade e não no benefício pessoal.

É melhor ser gestor da Arditi do que funcionário das finanças a recuperar impostos. Poderia ser pior se indexado aos preços dos supermercados ou aos fretes marítimos.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
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