O nde andam os imbecis que tentam salvar o regime a todo custo para poder ter emprego que inventam tudo e mais alguma coisa para não aceitar que a massificação é um erro, que o Eduardo Jesus não serve, aliás serve aos lóbis, e que assim acabaremos por desgraçar o turismo e a imagem da ilha?
A insustentabilidade do aumento de carros na rede viária e nos estacionamentos torna-se evidente quando vários sinais começam a aparecer. E não é só trânsito ou estacionamento. Na rede viária, para quem tem que entrar no Funchal vindo de Oeste, mas sobretudo Este sabe que começamos a manhã com tráfego constante e congestionamentos prolongados. Os engarrafamentos deixam de ser ocasionais e tornam-se frequentes, mesmo fora dos horários de pico, as pessoas tentam se defender indo mais cedo e esta hora de ponta dilata. Mas o tráfego é sempre intenso. Todos já perceberam que a diminuição da velocidade média é um facto e não é pela sinalização, o fluxo de veículos fica cada vez mais lento, aumentando o tempo de deslocação. Ai quem falava de qualidade de vida.
É notório o aumento dos acidentes, mais carros e confusões significam mais riscos, especialmente em vias já sobrecarregadas. Começamos a perceber a falha nos transportes públicos, e isto não é um utente do SIGA a constatar, os autocarros e outros transportes coletivos sofrem atrasos devido ao excesso de tráfego. Claro que há horas piores do que outras, mas está visível que em vez de protegermos o ambiente fizemos pior em tudo.
A poluição é elevada, falam dos navios mas os carros têm uma boa parte. O aumento da poluição do ar e sonora indica uma sobrecarga da infraestrutura e ainda vão me explicar onde recolhem o ar nas correntes das ribeiras? Assim tipo alto mar para as recolhas das água?
Todos sabemos das "mamas", mas já repararam na deterioração rápida das estradas, é muito mais do que alcatrão a menos e brita a mais, a manutenção constante devido ao desgaste acelerado causado pelo tráfego intenso é realidade, carros e sobretudo camiões, mas também a falta de planificação, deitam um tapete novo e em pouco tempo já estão a esburacar.
Nos estacionamentos há falta crónica de vagas, um carro é stress constante e disputa. Claro que isto leva ao aumento do preço do estacionamento, a procura supera a oferta, e os preços disparam. A culpa não é dos madeirenses mas do excesso de rent-a-car e suas frotas.
Depois assiste ao que está no recorte da notícia, da ocupação de espaços de forma inadequada. Os veículos começam a ocupar passeios, faixas de rodagem, ciclovias e até zonas verdes, com o apoio das terraplanagens do GR.
A massificação já provocou u debate intenso sobre estacionamentos, com aquele da Praça do Município, mas a expansão descontrolada de estacionamentos vai continuar. Áreas antes destinadas a lazer ou comércio passam a ser ocupadas por parques de estacionamento.
Agora o caricato, como é que se vai dizer que o investimento em transportes públicos eficientes e acessíveis é a solução? Não é porque as vias estão atascadas a alto nível, compreendem? Tiraram o bom turismo ordeiro que ia em excursão de autocarro para individualizar o transporte, seria residual tentar mais autocarros, o erro está no excesso de gente! Erro por falta de política de turismo de Eduardo Jesus, isto não é só encher. Toda a secretaria do Turismo deve ser demitida e colocar gente não afecta a lóbis ou gente sem capacidade política.
Quando o espaço físico já não suporta o número de veículos sem comprometer a mobilidade e a qualidade de vida, é um claro sinal de insustentabilidade. Há muita coisa que poderíamos fazer para evitar deslocações, não aprendemos nada com a Covid.
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Domingo, 2 de março de 2025
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