D esde que foi publicada uma certa carta há uns dias, o falatório anda ao rubro na ex-Direção Regional do Mar. O Dr. Ricardo Sousa e o Dr. Pedro Ideia seguem incansáveis na busca das “vítimas”, tentando descobrir quem teve a ousadia de redigi-la. Mais do que refletir sobre o conteúdo da crítica, o esforço é todo canalizado para encontrar um bode expiatório e fazer-lhe a cama.
Os funcionários estão todos em polvorosa, e as acusações ainda não pararam. Em vez de se preocuparem com a qualidade do serviço público, certos dirigentes parecem mais focados em manter o seu pequeno feudo intacto. Assim se vai de vento em popa no serviço público da Madeira, não com trabalho e competência, mas com intrigas e caça às bruxas.
Enquanto isso, a Dra. Mafalda e outros que já não estão na orgânica devem estar a divertir-se a ver este espetáculo. Afinal, quando o barco começa a afundar, há sempre quem fique para trás a tentar tapar os buracos - e quem já saiu, assistindo de longe, só pode rir da situação.
Isto não pretende ser um ataque pessoal, mas há limites para a pequenez. Esta gente tem de atinar e deixar de ter atitudes dignas de um regime feudal. O serviço público não pode ser refém de egos feridos e vendettas pessoais.
Por isso, um agradecimento ao Correio da Madeira pelo trabalho que tem feito, permitindo alguma pluralidade num meio onde a podridão e o compadrio ainda imperam.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 6 de março de 2025
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