O "Madeira Livre" aos domingos.


A figura a leste do paraíso.

O "Madeira Livre" insinua-se nos maus domingos, há jornais assim, porque são os funcionários da casa que fazem a imagem. Resta saber de funcionários em função do quê e de quem. Há redações que entraram no fanatismo igual a qualquer militante de duas palas. Num espaço público, altamente politizado e polarizado, tudo só pode advir de partidos porque partem do princípio de que a população e a opinião pública foi silenciada há muito com a imposição do medo. Foi para mudar que a plataforma nasceu, isso desorienta políticos, governantes e jornalistas que se puseram nesse âmbito.

Para muitos, a sociedade é presunçosamente um espaço de mentecaptos, uma coisa menor. Assumiram que a população perdeu espaço porque calada e com medo. Agora, a democracia é propriedade de lóbis, monopólios, ilusionistas, interesseiros, vendidos, oligarcas e colaboracionistas. É irritante que a democracia, a liberdade de expressão e a opinião fuja do âmbito da manobra que mantém a população desinformada para ser encaminhada a votar em "heróis" onde todo o demérito é transformado em heroísmo pela normalização. Um trabalho do novo jornalismo.

É imperativo encontrar-se alguma forma de inquinar um projeto que dá uma oportunidade à Opinião Pública de se expressar, sem perseguições, exonerações, silenciamento, ataques ao básico das famílias. Pelo medo, o mesmo que se incute com mentira no recorte. É um imperativo, dentro de um regime sem argumentos ou ideias, do qual o jornalismo se esquece de mencionar sobre como passaram a semana a silenciar sites, de opinião e de notícias. Isso não é notícia homologada, por isso não sai. É o pecado que pode evoluir. Se vangloriar com silenciamentos não é boa política mas vai dar frutos.

Nem todos são jornalistas protegidos ou abonados, felizmente ainda há deles com calibre superior para se destacar como exemplo. A sociedade ávida de pessoas assim não se coíbe de elogiar. Os anónimos, já agora, no bom sentido, não sacam benesses por servicinhos, só podem contribuir para a causa comum e pública, ninguém empresta a sua identidade para receber um prémio de jogo. Ninguém se exibe ao poder, escrutinam.

Como se um "folha de couve" fosse uma Élia, de outros tempos, o que se nota é que passados bons anos, os então criticados, são reconhecidos como de melhor cepa do que os enxertos, com bem menos já estavam a destilar no passado. Aos amigos perdoa-se, o passado, agora para pior, se for para usufruir, está-se bem. Daqui por mais uns anos a situação vai voltar a repetir-se.

O "Madeira Livre" tornou-se ressonância, o regime paga para obter retorno. Esperemos que o amigo da Élia, de outros tempos, não seja de novo comentador numa noite triste de TV, para dizer que o jornalismo fez de tudo... por segunda vez, será um registo para grandes transformações. Nunca se sabe quem opina... a não ser que seja público.

Enquanto andamos entretidos com isto, não há jornalismo de investigação numa região que tresanda. O problema é só este porque lhes afeta a vida, o da população é coisa menor. O assalto a esta terra nunca teve cara, agora nem os cartazes resistiram. O único problema de um Site de Opinião Pública é que não pode ser condicionado como um partido, é por isso que tem de ser rotulado com isso. E a cada vez negaremos para repor a verdade. A configuração do regime parte do princípio que, para se controlar, é preciso se saber como criar dependência para o silenciamento, por isso dão páginas àqueles que o procuram. É fácil calar com um subsídio.

Os projectos jornalísticos, quando têm que se transformar, ficam com os melhores e mais influentes, como no jornalismo o trabalho é público a Opinião Pública ... opina. É coisa que já se conversa na praça, o poder já percebeu que o retorno é fraco, o poder nunca vai assumir que tem culpa, muito menos os oligarcas, de maneira que o elo fraco são os colaboracionistas do "Madeira Livre". Nem todo o exibicionismo é proveitoso, há reversos da medalha. E a Opinião Pública conta. Nunca se sabe de onde provém a opinião que transforma tudo... todo "Madeira Livre" tem um lapsus linguae.

O "Efeito da Ilusão da Verdade" (Illusory Truth Effect) é um conceito psicológico onde a repetição de uma afirmação faz com que ela pareça mais verdadeira, independentemente da sua veracidade. O estranho disto é o jornalismo encarnar de Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazi, que popularizou a ideia de que "uma mentira repetida mil vezes se torna verdade". Esta realidade associada à propaganda e Fake News, publicidade e desinformação, servem para manipular perceções. Esta técnica ou tática perigosa, usada para manipulação, controle da informação e perceção, nunca foi usada por gente com valores, ética e carácter.

Nada mais do que nós e a Opinião Pública, a sociedade delira e vê em direto a fixação de como o jornalismo inventa no seu servicinho. Há gente a apreciar para decidir e alguns já deram opinião, mas não pública. Outros, convictos, exibem-se não sabendo como está o jogo.

A cada domingo de "Madeira Livre", o jornalismo que já foi idóneo afunda-se em esclarecimentos sobre de que lado está, ao nível da sala oval na Casa Branca, ou Casa da Branca, primeiro eu e meus rendimentos ao serviço de qualquer um que me pague ou beneficie. É natural que afunde mais e veja outros projetos a ultrapassar.

A Élia de outros tempos.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 2 de março de 2025
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