Sistema de monitorização de gripes.

Boas! Parabéns pelo vosso serviço, é mesmo necessário que exista e precisamos de dizer claramente que vivemos numa ditadura onde não se pode falar e emitir opinião sem ter uma represália, estamos nas mãos de gente inferior que protegem o seu emprego. Nada mais. No meu emprego cortaram o acesso ao vosso site.

V amos ao que me traz à plataforma. Se algum de vós esteve nestes últimos meses nas urgências do Nélio Mendonça deve ter visto o caos. Nada muda, nem mesmo com algumas urgências adicionais até à meia noite nos centros de saúde que louvo. A do Bom Jesus está com bom serviço.

Não morro de amores por Pedro Ramos porque é um colecionador de embaraços, ousadias e falta de gestão enquanto secretário da Saúde. Há coisas que não podem acontecer e não adianta justificações. A falta de medicamentos é uma.

O problema das urgências são os casos que se podem evitar, grande variedade de gripes e constipações, covids ou outras. Parece que não aprendemos absolutamente nada com a Covid, sobretudo nos organizar para mitigar.

Creio que deve haver um observatório, algo simples e não para tachos, que avalie a evolução das gripes e que através de um sistema de avisos incuta na população hábitos de protecção e de respeito pelos outros. A razão é a de baixar os contágios e folgar as urgências. Todos nós, por um ou poutro contacto, acabamos por ouvir zunzuns de que está um pico de Gripe A, Gripe disto e daquilo, mas não vimos qualquer aviso e a sociedade vive em desconhecimento (é típico na Madeira onde tudo parece um segredo de estado).

A gripe, muitas vezes subestimada, tem um impacto significativo na saúde pública, sobrecarregando sistemas hospitalares e reduzindo a produtividade. Nas regiões, como a nossa, onde não há um sistema de avisos eficaz, as urgências ficam lotadas durante surtos sazonais, colocando em risco não apenas os doentes gripados, mas também outros pacientes que necessitam de atendimento crítico. A implementação de um sistema de avisos pode mitigar esta pressão e melhorar a resposta da população e das autoridades de saúde. Temos necessidade de um sistema de avisos para a gripe.

Durante os picos de gripe, o nosso hospital enfrenta um aumento exponencial de pacientes, muitas vezes acima da capacidade de atendimento. Disso resulta em longas esperas, desgaste da equipe médica e risco de infecção cruzada dentro dos próprios centros de saúde. Além disso, pessoas com sintomas leves ocupam espaço e recursos que poderiam estar disponíveis para casos mais graves, incluindo emergências não relacionadas à gripe. Isto acontece mas nada é notícia, a não ser que tenhamos um engarrafamento de macas.

O sistema de avisos poderia ser estruturado para alertar a população sobre surtos iminentes, ajudando na prevenção e na gestão dos recursos de saúde. Este sistema e avisos, deveria ter monitorização epidemiológica, usando os dados das consultas médicas, farmácias e pesquisas em tempo real para prever surtos e comunicar à população.

Os alertas poderiam ser através de uma APP, via SMS ou redes sociais. Pessoalmente, é mais profissional e independente as duas primeiras. Estas notificações, avisando sobre picos da doença, deveria ter associado a recomendação de medidas preventivas, como vacinação, tipo de medicamentos indicados ou uso de máscaras em locais fechados. Também incluiria uma orientação sobre quando é necessário procurar um hospital, pelos sintomas, ou quando o repouso e a medicação caseira são suficientes, reduzindo idas desnecessárias às urgências.

Por este serviço, e consoante as épocas poderiam ser enviadas campanhas educativas constantes com boas práticas de higiene e vacinação anual para minimizar o impacto da gripe.

Este sistema previne as gripes e o caos nos serviços de saúde (hospitais ou centros de saúde), com menos pacientes desnecessários nas urgências e com os médicos podem se focar nos casos mais graves. Com ele, há menos transmissão da doença, as pessoas avisadas antecipadamente podem se cuidar melhor e evitar disseminar o vírus. Precisamos de eficiência nos recursos de saúde, garanto que também ajuda na gestão das equipas de saúde e dos medicamentos.

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