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A Via Sacra dos acusados: Madeira. |
A Dúbia Estadia de Montenegro. "Bons Velhos Tempos" ou Sombrias Novas Realidades? O Mistério Madeirense de Montenegro.
O ciclo noticioso, esse eterno veículo de narrativas duvidosas, informa-me que o nosso actual Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, elegeu abrilhantar a Madeira com a sua presença nesta Páscoa. Simultaneamente, as proclamações espectrais de Alberto João Jardim, ele da nostalgia dos "bons velhos tempos", ecoam pela comunicação social. Ora, justapor estes acontecimentos com a alegada autocracia de Miguel Albuquerque e a oligarquia enraizada da ilha não é ceder a mera conjetura; é antes discernir um padrão de clareza desconcertante. Quase se perdoaria quem suspeitasse que a estada de Montenegro é menos umas férias do que um seminário clandestino – um curso intensivo de controlo mental, governação autocrática e a arte de apaziguar a plutocracia. Isto, para um homem cujas alegadas filiações maçónicas e demonstrável indiferença para com os estratos mais desfavorecidos sugerem uma trajetória de elitismo ininterrupto.
A escolha da Madeira pelo Montenegro, uma região imersa em controvérsia política e judicial, convida a um escrutínio perspicaz das suas prioridades e associações. As reminiscências nostálgicas de Jardim de uma era amplamente condenada como autoritária lançam um véu de suspeição sobre estas interações. A consolidação do poder por Albuquerque e os sussurros de clientelismo sublinham a aparente descida da ilha a um regime oligárquico, uma flagrante perversão dos ideais democráticos. É, por isso, inteiramente justificável questionar se a visita de Montenegro é um mero repouso ou um conclave estratégico com figuras de integridade duvidosa. As acusações de laços maçónicos e negligência dos vulneráveis, longe de serem meras calúnias, ganham renovada potência neste contexto, reforçando a suspeita de que a sua agenda está adstrita à elite, e não ao povo.
A Madeira, com as suas peculiares dinâmicas de poder, serve como um arrepiante microcosmo da mais ampla maleita democrática. A normalização de práticas suspeitas, a obstinada resistência à transparência e a influência insidiosa de interesses instalados exigem uma vigilância inflexível. Não se trata de uma mera escapadela de férias; é um potencial momento de viragem, uma revelação crua das correntes políticas que ameaçam subverter a nossa nação. Não somos cegos; vemos as maquinações. Não nos calaremos. Eles procuram instruir, nós procuramos expor. Os seus "bons velhos tempos" são os nossos dias de ajuste de contas. Que ouçam as nossas vozes: Chega de negócios de bastidores, chega de fantochadas elitistas! Eles procuram ensinar-nos lições de controlo, nós ensinar-lhes-emos lições de resistência! O tempo das agendas veladas acabou. O tempo da transparência é agora! Eles ensinam-nos a dobrar, nós ensiná-los-emos a quebrar! O sistema está podre! O sistema tem de cair!
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