T odos os madeirenses conhecem a “novela” que levou ao fim da operação do Armas na Região. Desde aumentos intempestivos de taxas portuárias, constrangimentos no acesso à rampa RO RO, obrigatoriedade de ter os contentores com os respetivos atrelados, (o que diminui desde logo a capacidade de carga), o Governo Regional de Alberto João Jardim tudo fez para escorraçar o ferry do Armas. Os interesses dos madeirenses não foram tidos minimamente em conta. A agenda para este autêntico cerco económico, veio da Rua da Praia. Luís Miguel de Sousa, dá-se mal com concorrência. Para ele negócios só em monopólio.
Volvidos treze anos sobre estas maquinações económicas, com claro prejuízo para os madeirenses, a confirmação deste bullyng económico vem do “insuspeito” Miguel de Sousa que afirma ipsis verbis que “o ferry em 2014, não foi introduzido porque o Governo Regional não quis. Aliás tinha feito a vida do Armas impossível e ele se foi...”
Este não é um enredo que os madeirenses desconheçam. Mas a narrativa oficial era de que a operação não era viável por isso o Armas foi embora. MENTIRA, o Armas foi escorraçado pelos poderes que mandam nesta terra.
A pouca vergonha atingiu píncaros de cinismo quando em 2019 cozinharam um fato à medida para uma vez mais inviabilizarem a ligação. Pelo caminho deram mais 3 milhões à ENM do Sousa. Para dizer que tal ligação não é viável. Para a história ficou o “isto é santo” de Lopes da Fonseca que garantia que nem que fosse por vinte milhões a ligação ferry ia acontecer. O CDS assumia compromisso sagrado para tal. Viu-se…
“Pelo que é dado a perceber a tua iniciativa viabiliza-se por si só”, refere Miguel de Sousa a Élvio Sousa, a propósito da proposta de diplomacia comercial entre governos da Madeira e Canárias para estabelecer protocolos que viabilizem a operação do ferry em moldes semelhantes aos de outros tempos. É o que o JPP sempre defendeu. A linha marítima já existe. Tem modernas embarcações a servi-la. Deixem os operadores que exploram a linha, fazer o seu negócio. No fim, ficaremos todos a ganhar. Haja vontade política para tal. Como diz o povo “quem se agacha muito fica com o cú à mostra.”
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