Eduardo Jesus, deputado do Chega.


O Governo que voltou a concessionar a linha ferry com o Porto Santo, sem salvaguardar os interesses dos portossantenses, em Janeiro e Fevereiro; o Governo que vai concessionar por várias décadas o teleférico do Curral das Freiras; o secretário que foi incompetente a conceber o Subsídio Social de Mobilidade que se tornou um convite aos ricos para viajarem mais, e não os necessitados; tem como argumentos a arrogância, o destrato e a má educação dentro do plenário sobre a privatização das levadas e trilhos.

Intolerável, demita-se! Acabem com as brigas políticas, unam-se pela Madeira, o madeirense vai acabar sem nada, até no direito de falar.

Este é um momento em que devemos deixar de ser de direita e de esquerda, basta o bom senso. No entanto, os de esquerda gostam mais dos assuntos no foro público e a direita, mais ou menos privatizado. O mar, a serra, a Madeira, está a ser toda privatizada, começam com pezinhos de lã e depois de se verem com os estatutos e as proteções, algumas leoninas e indemnizações proibitivas, por décadas, os mansinhos tornam-se feras.

Estamos a privatizar trechos do acesso ao mar ao ponto de nenhum ser livre para o madeirense, e agora vão se atirar à serra. O Estado deve ter capacidade de responder aos seus eleitores e não pode lavar as mãos deitando as culpas a terceiros. Nestes momentos de debates e narrativas, pode parecer pueril, mas quando agudiza percebemos a importância do Público ter capacidade de decisão e agir, porque o privado só vê lucros e esquiva-se da despesa. Na Covid, algum privado se substituiu ao papel do Estado? Não, porque existem para o lucro. Como seria a resposta se a Saúde fosse totalmente privada na Covid?

Estamos a assistir a uma estratégia premeditada de esvaziar o poder do Governo dando todo o controlo aos privados por segmentos. É um contrassenso, porque o objectivo é ter poder e se não tiver os amigos privados sabotam. Que ideia tão ruim de democracia, de governo e de traição sobre quem representam, a população da Madeira.

A larga maioria dos madeirenses estão errados em deixar andar e não se indignar. São levados por ausência de informação porque o jornalismo é traidor e faz os que os seus patrões, maiores beneficiários a "privatização", querem. Neste estado de coisas deve deixar de haver direita e esquerda e haver interesse comum. Não vi na ALRAM.

No Madeira Opina surgiram as primeiras vozes a alertar que é errado privatizar trilhos e levadas, é uma expropriação dos madeirenses que depois verão um privado lhes exigir de um bem público. É uma tremenda hipocrisia do secretário do dolo afirmar que tudo se vai manter aberto, igual, esquecendo-se de dizer que o privado não se vem substituir ao Governo para perder dinheiro. Eduardo Jesus embrulha as vísceras.

Jardim, Raimundo, alguns deputados da oposição viram um secretário, que é sempre malcriado no Parlamento, sem mais argumentos no debate que chamar de "gaja", "bardamerda", "burra" e outra linguagem a destratar, imprópria para um Parlamento. Não é a primeira vez, Eduardo Jesus sempre abusou. Depois vemos um inútil feito deputado, Bruno Melim, a corroborar. Vejo o Brício que se comportou bem, mas não tem já qualquer aura. Senti um Parlamento rasca por conta do PSD.

Eduardo Jesus que já é tratado por incompetente, hoje subiu à categoria de energúmeno, não sabe Governar, não sabe estar no Parlamento, está a destruir a sustentabilidade da ilha, não respeita ninguém e está a mando dos lóbis da região que o protegem com o Diário de Notícias.

Era bom que deixássemos os esquerdas e os direitas para um canto e defendêssemos o nosso mar e a nossa serra.

Eduardo Jesus faz o que qualquer um faria, chama low costs, põe a ilha virada do avesso, destrói o poder de compra do madeirense, coloca-o à margem do acesso à habitação, elimina a sustentabilidade ambiental da ilha, expropria o madeirense da sua terra. Albuquerque nunca deveria ter voltado a chamar este incompetente malcriado de novo para secretário, com o sarcasmo, ainda por cima, de juntar Turismo e Ambiente com este tipo de pessoa.

Sinto que Eduardo Jesus ganhou muitos anit-corpos, e já os tinha. Ele não respeita ninguém, é um ditador e um péssimo exemplo.

Demita-se Eduardo Jesus, no continente você não insultaria nem perseguiria ninguém, não duraria tanto tempo, medra nesta democracia de tanga. Respeite a opinião e os outros porque senão isto vai piorar o ambiente político. O Chega da Madeira é mais digno do Parlamento do que muitos PSD's, Nunca fizeram escândalo nem menorizaram ninguém.

O PSD-M deveria ver o contrato de Eduardo Jesus e subir a cláusula de rescisão, é porque o homem tem perfil de Chega do continente e era um ótimo reforço.

Jardim:

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