Sobre as concessão dos Percursos pedestres “dada” aos privados
I sto é mais um adiar do problema muito por falta de competências, lembram-se do observatório das paisagens? Lembram-se de “o GR vai formar um grupo de trabalho”, as contagens no Rabaçal? Agora concessões a privados, Há quanto tempo andamos nisto? Com resultados péssimos.
Ora um privado nunca vai entrar num negócio para perder dinheiro ponto.
Façamos umas contas Hipotéticas (as vezes é preciso fazer um desenho), Se o GR acorda uma concessão por mil euros ao mês, e o privado faz 5 mil de lucro, a pergunta é simples Porquê não é o GR a fazer esse lucro? Onde esse dinheiro arrecadado podia ser investido em prol do Ambiente, compra de material de prevenção a incêndios, melhores condições para os vigilantes, uma melhor eficácia nas plantações, vedações, casas de banho secas etc etc...
Só em entradas, em 3 meses entrou nos cofres do IFCN 540 mil euros, e só fazem cobrança até á 13 da tarde e tem dias que nem fazem cobrança, por isso este valor consegue ser facilmente duplicado num mesmo período.
São as casas do Governo dadas a privados, os campos de golf, os teleféricos, e por “meras” rendas, isto é de quem tem olho para...
É que, primeiro vai ser elaborada a proposta de concessão, depois vai entrar num período de concurso, num abrir de olhos já estamos em 2026, depois vem um período de analise de propostas, depois vem mais um estudo e depois um projeto pioneiro e inovador, e já estamos em 2027... No entanto o Fanal vai perdendo o seu ecossistema único, demasiadas pessoas por dia nos mesmos trilhos, perda de habitats da fauna e flora endêmicas, proliferação de infestantes, sítios que levam uma vida para se restaurar, se não for já tarde demais.
PS: as antigas Secretários do Ambiente, Susana Prada Rafaela Fernandes, “gritavam” que as plantações feitas nas Serras da Madeira tinham uma taxa de sucesso de 80%, este Secretário fala em ¼, estranho...
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