Madeira, a nova chacota nacional.

 

Outra vez, em brasa, na comunicação social do continente.

A Madeira já nos deu Cristiano Ronaldo, belas paisagens, poncha e... agora, vergonha nacional em horário nobre. Com o espetáculo deprimente de Eduardo Jesus no parlamento, não restam dúvidas: a região transformou-se na república autónoma da má educação institucionalizada.

O que se passou na Assembleia Legislativa da Madeira não foi uma sessão parlamentar. Foi um berrário de quinta, um episódio envergonhado do “Big Brother Político” onde o nível de elevação ficou preso na bagageira do ferry. Eduardo Jesus, em vez de exercer o cargo com decência, optou por berrar, interromper e comportar-se como se estivesse a tentar ganhar um concurso de “quem tem menos noção”.

E o pior? Ninguém se surpreende. Porque a falta de civismo ali já não é exceção, é a regra. O parlamento madeirense tornou-se num palco de egos inflamados, onde os deputados parecem mais preocupados em medir testosterona do que em legislar. Uma casa onde o respeito é opcional e a educação é considerada um luxo do continente.

Enquanto isso, o resto do país assiste, estupefacto, ao espetáculo degradante. A Madeira virou meme, piada recorrente nas redes sociais e nas conversas de café. "Já viste o que se passou no parlamento da Madeira?" — pergunta alguém. E a resposta é sempre a mesma: "Claro, mais um circo. Falta só entrarem os palhaços com nariz vermelho, embora os gritos já estejam lá todos."

O arquipélago merecia melhor. A democracia merecia melhor. Mas com figuras como Eduardo Jesus a liderar o teatro da vergonha, só nos resta uma certeza: o parlamento da Madeira não legisla — entretém, envergonha e degrada o conceito de representação democrática.

Se ao menos gritassem com conteúdo... mas nem isso. Só barulho, arrogância e uma profunda falta de noção.

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