O Diário de Notícias é o pasquim do Eduardo Jesus


Privatização dos trilhos e levadas da Madeira: uma afronta à cidadania

T odos os dias, e podem ver na última semana, o Diário de Notícias bajula Eduardo Jesus para perpetrar dolo aos madeirenses. No Diário de Notícias há "inimigos externos"! Estão aqui mesmo, dos nossos, que nada esclarecem aos madeirenses, antes querem impor a narrativa do mais incompetente e lesivo secretário regional de todos os tempos. Ele e a sua pandilha estão a desterrar a Madeira a todos os níveis. É INSUSTENTÁVEL!

Há muito que o DN-M deixou de ser o Diário do Blandy, altura do contrapoder, do contraditório e do lado dos cidadão, como qualquer jornal deve se posicionar. De cócoras para o subsídio, para as benesses pessoais de alguns jornalistas e ao serviço de quem paga, o Governo, assistimos a um matutino que parece o escaparate dos patrões, da bajulação ao Governo Regional, das perseguições políticas a quem dá jeito ao PSD-M, as semânticas de sujar quem faz contraditório, ao "Acontece Madeira", etc.

Hoje, uma ilha onde o Governo se alia a tudo o que não seja Europa, para negócios tão chorudos como obscuros, que quer a solução americana para a Saúde, que vai privatizar tudo para que as eleições sejam um colete de forças, temos a justificação, a narrativa de Eduardo Jesus para a privatização dos trilhos e levadas, em vez da denúncia que estão a "roubar" bens públicos aos madeirenses. Estes só vão se mexer quando forem barrados? Quando a Saúde nunca tiver lugar no público para favorecer o privado (já é assim).

Acordem madeirenses medrosos e vendidos, não sejam egoístas e olhem pelo bem público, levam a migalha, o chouriço. mas eles sempre uma vara de porcos.

A decisão de privatizar os trilhos e levadas da Madeira é um ataque direto ao usufruto de um bem público que, por gerações, pertenceu a todos os cidadãos! Estas veredas e canais de água, que são a alma da nossa ilha e parte intrínseca do nosso património natural e cultural, estão a ser entregues a mãos privadas, não para benefício coletivo, mas para o enriquecimento de alguns.

É inaceitável que o acesso livre a estes caminhos, essenciais para a saúde, o lazer e a conexão com a natureza dos madeirenses e dos que nos visitam, seja agora condicionados. O Governo mais uma vez só serve para dar emprego a incompetentes e dar o trabalho a privados? O que antes era um direito, transforma-se numa mercadoria, subvertendo o princípio de que o património natural deve ser preservado e acessível a todos, independentemente do seu poder de compra. Esta privatização não é uma inovação, mas sim uma espoliação.

E mais uma vez, onde está o jornalismo neste cenário? Em vez de ser a voz do povo, de fiscalizar e de apresentar o contraditório, muitos órgãos de comunicação social parecem ter-se curvado à narrativa do poder. Em vez de questionarem os motivos por trás desta decisão, de darem voz aos cidadãos lesados e de exporem os potenciais conflitos de interesse, optam por um silêncio cúmplice ou por uma defesa acrítica da privatização. O verdadeiro jornalismo, aquele que defende os interesses públicos e não os interesses instalados, está em falta.

Esta privatização é uma afronta à nossa identidade, à nossa liberdade e à nossa dignidade. É tempo de questionar, de resistir e de exigir que os nossos bens públicos permaneçam ao serviço de todos, e não de uns poucos privilegiados. Os trilhos e levadas da Madeira não são um negócio; são um legado.

O Diário de Notícias e o Eduardo Jesus são inimigos dos madeirenses. Já é hora de acabar com a condescendência, quando se assiste à permanente assistência do dolo usando o jornalismo.

É bom que o madeirense perceba que está a deixar de viver na Madeira! Não vão na "conversa do bandido", o objectivo do privado é fazer lucro com o bem público, os trilhos e levadas não serão fechados, mas serão condicionados ao lucro do privado através da concessão. Estão-vos a enganar.

EDUARDO JESUS DESAPARECE!


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