Perduram e desertificam.
C ontribuições forçadas à moda do Partido Comunista. Uma espécie de saco azul da JSD às mãos do Grande Líder Bruno Melim. Para fazer o que quiser e lhe apetecer, no seu único interesse político, usando mais uma vez a JSD, servindo-se e abusando de toda a massa acrítica e ingénua de miúdos que por lá anda. Os almoços 8 dias antes do congresso, com exclusão de quase todos os dirigentes em funções, e para apenas apoiantes cegos, com arrendamento de quintas, junto ao Madeira Shopping, para os seus amigos, não se pagam sozinhos. E tantas outras ambições que derivam da singularidade daquela liderança eucaliptal delirante.
O congresso da JSD foi de uma pobreza franciscana. Nem sei o que destacar. Se a pouca afluência ou a ausência de pensamento próprio.
Nem mesmo concentrando os habituais dois dias de congresso num único dia se a sala esteve composta. Nem mesmo num auditório pequeníssimo como o do Museu da Eletricidade. A casa esteve vazia, esforço dos fotógrafos para tapar as clareiras. Vazia de gente que em protesto não apareceu e quis marcar a rutura com esta JSD. Vazia de gente que entrava e saía aborrecida pelo lento passar do tempo. Sem entusiasmo, sem chama, sem vida. Vindos fora do Funchal então foram raros os militantes, contam-se pelos dedos de uma mão, os que lá apareceram.
E pior uma sala vazia de de ideias, de chama, do entusiasmo que sempre caraterizou a JSD. Aquela algazarra, aquela vitamina, aquele bichinho de fazer coisas e ajudar o PSD. Dos poucos presentes, tudo aprovado por unanimidade, num bater de palmas automático e deprimente. As criticas ficaram à porta, palmadinhas nas costas do Grande Lider, maldizer após a sua massagem. Interessava não levantar ondas. Do Albuquerque igual, umas vezes fomentado pelo próprio Bruno Melim, outras não, conforme o interlocutor.
Não há opinião, não há ideias, não há gente, não há coerência, não há capacidade de mobilizar e encher uma sala. Tudo feito sem organização, em cima do joelho, a pensar no presente. A JSD definhou. E o Rómulo e o André Alves é que eram maus na boca do atual Grande Líder. Nunca no tempo deles o vazio foi tão grande. No pico do dia (com a presença de Miguel Albuquerque) chegou-se às 70 pessoas, já incluindo os órgãos regionais à frente.
Sabem quantas vezes reuniu a comissão organizadora do congresso? Zero vezes. Tudo nas mãos do único homem em que se tronou a JSD: Bruno Melim. Manda, desmanda, critica o partido para dentro, elogia para fora, usa e abusa das contas e dos espaços da JSD sozinho.
Bruno Melim, o último mandato é para matar de vez a JSD? É que a JSD, por muito que digas que há momentaneamente mais um deputado, por força das circunstâncias, e que nada a teve a ver contigo, a JSD já és só tu... e só tu. Daqui por uns dias não existe. OBRIGADO!
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