Legitimados e credibilizados, a factura vem depois.


S e todos nós não respeitássemos as leis com as quais não concordamos, estaríamos a fazer como Albuquerque na Covid que não respeitou a Constituição. Albuquerque vai liderar uma comissão para revê-la, podemos participar para fazer leis à medida? Cómico e degradante, ainda arranja a sua fuga para quando acabar a imunidade. Se todos nós infringíssemos as leis, seríamos todos Albuquerque que tem uma acusação de atentar contra o Estado de Direito. Recordo:

  • Corrupção activa
  • Corrupção passiva
  • Prevaricação
  • Recebimento indevido de vantagem,
  • Tráfico de influência
  • Participação económica em negócio
  • Abuso de poder
  • Atentado contra o Estado de direito.
  • Miguel Albuquerque, acusado de atentar contra o Estado de Direito vai liderar uma comissão para propor alterações à constituição. Irá chamar o advogado esquemático do Regime? Certinho, o salvador dos momentos agudos saberá por uma Constituição a jeito da máfia. Luís Montenegro dá cobertura ao PSD-M cheio de acusações de corrupção e visados. E não se envergonha: link. Luís Montenegro disse que ia combater a corrupção. 

    A situação política na Madeira, centrada hoje nas figuras de Miguel Albuquerque e Luís Montenegro, levanta sérias questões sobre a integridade e a credibilidade do sistema político português. Provocam um sentimento de profunda preocupação e desilusão perante os acontecimentos recentes. Marcelo não está preocupado? Está a acabar o mandato? Olhe, já agora, parabéns por tornar a extrema direita segundo partido e a fazer leis. Outros!

    Mas, se um líder político enfrenta acusações sérias de desrespeito pela lei fundamental do país, a sua nomeação para reformar essa mesma lei levanta dúvidas legítimas sobre os verdadeiros propósitos dessa reforma. Albuquerque reforça a percepção de que este processo pode estar viciado à partida, servindo interesses específicos em vez do bem comum. Esta situação mina a confiança nas instituições democráticas e no próprio processo legislativo. Não estamos a ver como Albuquerque é sectário a Governar e a se esquecer dos madeirenses? Calem-se com esse pela Madeira e os madeirenses.

    A credibilidade de Luís Montenegro é nula perante a sua promessa de combater a corrupção, contrasta fortemente com o apoio que alegadamente tem dado ao PSD-Madeira, uma estrutura que está cheia de acusações de corrupção e visados. A sua inação no combate à corrupção é percebida por muitos como uma traição aos princípios que ele próprio defendeu. Um fala barato, olha o não é "nim". Esta dicotomia entre o discurso e a prática política alimenta o cinismo e a desconfiança da população. Se o combate à corrupção não é aplicado de forma consistente em todos os níveis e em todas as estruturas do partido, a promessa torna-se vazia, minando a credibilidade do líder e, por extensão, do próprio partido. Não é sim.

    O Chega vai continuar a crescer com estas "brincadeiras", o PSD está a desacreditar as instituições, a confiança nos partidos políticos, o parlamento e até o sistema judicial é erodido. Em cenários de descrença generalizada, há um terreno fértil para discursos populistas que prometem "limpar" o sistema, mas que podem, na verdade, fragilizar ainda mais a democracia. Montenegro e Albuquerque são o partido tradicional a dar passagem à extrema-direita.

    É imperativo que haja transparência, responsabilização e ação judicial efetiva para restaurar a fé pública no sistema democrático e combater a corrupção em todas as suas formas, mas não com Montenegro e Albuquerque.

    Bendito nevoeiro de Sebastiões... que os leve.

    Enviar um comentário

    1 Comentários

    Agradecemos a sua participação. Volte sempre.