25/10/2025, 10:39:52 André Ventura, o novo Robin dos Bosques?
Ah, a Madeira, essa terra mística onde até os ventos parecem ter uma opinião política mais clara que os próprios governantes. E, como todo o bom madeirense (ou pelo menos eu, no meu estado de espírito de eterno desempregado e pobre), decidi lançar uma questão filosófica para os tempos modernos: André Ventura, já chegou à Madeira? Não é que esteja desesperado, claro! Aliás, quando alguém está no limbo da pobreza e do desemprego, esta é a oportunidade perfeita para filosofar sobre a vida... e também pedir ao André Ventura, o grande defensor da justiça, que me ajude a encontrar a tal da "operação mãos largas" que ele tanto defende. Pensando bem, não custa nada. Quero também um pedaço dessa generosidade de Estado que, aparentemente, ele distribui como se fosse santidade sob a forma de benefícios. Trabalho no governo? Quem não quer? Dinheiro do governo? Claro, porque não! Casa, carro, supermercado, férias... Vamos lá, Ventura! Afinal, se não tivesse o apoio do governo, quem sabe até estaria desempregado, não é? Irónico, não? É aqui que entra a pura genialidade da nossa análise. Se André Ventura, líder do CHEGA, tem o dom da sabedoria para fazer tanto com tanto, nada mais justo que me ajude a mim, um humilde filósofo em busca de um "ideal estado de bem-estar". Afinal, já vive, segundo os seus próprios princípios, da grandiosidade de um sistema que oferece tudo a quem precisa — ou, pelo menos, a quem ele acha merecedor. Portanto, André Ventura, será que estou a pedir muito? Não só desejo sobreviver à sombra do governo, mas também compreender o que é realmente o "poder" e a "justiça". Porque, como sabemos, a justiça é um conceito profundo e acessível… para quem sabe jogar o jogo, claro.
Há instantes na esplanada da Penha d’Águia da Ajuda, caiu um bloco de cimento do último andar de um prédio (...) furou um guarda-sol (...) e embateu na bandeja que uma funcionária transportava. (...) causado ferimentos em populares.
Eu vi! Podíamos estar a relatar um ou mais mortos. Pelo menos os prédios já vêm fúnebres.
