Ninguém na CMSC sabe informar isto?


O verdadeiro projeto.

A Élia Ascensão é de longe a candidata em Santa Cruz com maior bagagem, no entanto, a campanha eleitoral mostra que os mesmos amigos do peito que a usaram para tentar dividir o JPP, são agora aqueles que lhe diferem ataques diários para tentar diminuir o score o máximo que puderem.

Dá-se a situação curiosa de que o maior partido oponente a Élia Ascensão é a comunicação social a mostrar que mereceu o aumento do MediaRAM. Em seguida estão aqueles a que deram guarida de outros partidos e que agora cospem no prato. Se a Élia Ascensão vencer, já tem mais um prato de novas toupeiras, com currículo de acabar mal tudo em que se metem.

Quanto ao candidato do PSD-M anda omisso, vago, perdido, incapaz de estruturar uma alternância e sem assuntos fraturantes que se façam notar. A campanha mais eficaz do PSD não é feita por ele. É mau candidato com duas rodinhas auxiliares como nos "tricilcos". Por aqui se percebe, com este vazio, que se ganhar alguma coisa será um político telecomandado.

Nesta campanha vejo muita presunção em todo lado, o problema é que a única escola política que houve nesta terra, quer se queira, quer não, foi a de Alberto João Jardim e extinguiu-se. Todo isto é uma escolha de medíocres políticos, alguns superam porque aprendem rápido com a experiência, ela não é fornecida pelos canudos universitários, por famílias, conhecimentos, etc.

Antes de terminar, quero dizer que a comunicação da lista da Élia Ascensão é má e, se algo tem a ver com uma empregada na assessoria da CMSC, está a fazer outro excelente trabalho para a oposição. É que mais vale uma militante esclarecida a fazer o trabalho do que os próprios interessados. Às vezes penso que só os verdadeiros candidatos do JPP para a CMSC trabalham para o sucesso eleitoral, até parece que qualquer um que ganhe, alguns "empregados" serão bem acolhidos. É tão importante esclarecer isto e ia passando pela versão do Governo Regional e da comunicação social. Amigos da onça.


Vou copiar, porque da maneira como a rede anda minada, a senhora é capaz de não durar muito com a sua publicação:
O Portinho: controle de danos
Sabem o que é que separa estas duas imagens? Anos de controle de danos. Passo a explicar: A primeira é a do projeto inicial para o Portinho, apresentado e aprovado em 2013, pela Câmara então governada pelo PSD e acomodado por alterações ao PDM. Mas quiseram as circunstâncias que o início das obras fosse sucessivamente protelado, com a ajuda da legislação que permite sucessivas prorrogações das licenças de construção. Que alguém tenha escolhido uma data tão próxima das eleições para iniciar as obras, criando assim a oportunidade para que quem aprovou a construção venha agora impedi-la, lançando desonestamente o ónus na CMSC e surgindo como paladino do meio ambiente, é certamente pura coincidência, mas não invalida a verdade dos factos.
E por falar em factos, passemos à segunda imagem, que representa uma versão melhorada, menos agressiva e menos intrusiva deste projeto inicial. Que foi possível graças ao trabalho de controle de danos levado a cabo pela CMSC já sob administração do JPP, restando a esta, após a aprovação do projeto garantida pelo PSD, negociar o acesso público, a redução do índice de construção e a integração paisagística. Neste processo, conseguiu-se uma redução do índice de construção de 40%, que a altura do empreendimento não ultrapasse a linha orográfica superior, que a praia se mantenha de acesso público com extensão da promenade até aos Reis Magos, através de um túnel escavado na rocha, evitando assim a destruição dos afloramentos rochosos e o lançamento de betão ao mar, assim como a destruição da promenade pelo mar ou por derrocadas. Além disso, toda a construção da promenade e do hotel terá como limite o atual paredão do antigo arsenal do Portinho, não invadindo o calhau da praia, e os edifícios serão ajardinados para melhor integração paisagística.
Será este projeto o ideal para o Portinho? Certamente que não! O ideal seria que os espaços naturais intocados, como o Portinho e outros, cada vez mais vítimas dos predadores turísticos, fossem acarinhados e sofressem o mínimo de interferência humana.
Mas infelizmente, e mais uma vez, o ideal perdeu-se nos meandros da legalidade e do mau gosto arquitetónico, paisagístico e ambiental, aquando da aprovação do projeto inicial em 2013. A quem veio depois, restou a tarefa ingrata de varrer os cacos e controlar danos.