Está encomendado mais um elogio de AJJ ao JPP.

Vamos por partes:

O Governo Regional da Madeira e o grupo parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira apresentaram um voto de protesto contra o agravamento tarifário imposto pela TAP, nas ligações aéreas entre Portugal Continental e a Madeira, durante a época natalícia e de Ano Novo. A oposição pouco evidência teve. Paulo Neves corporizou mais críticas na TV. A contestação surge após a identificação de um aumento de cerca de 30 euros por percurso (ida) nas tarifas mais económicas da TAP para a próxima quadra festiva. Este aumento, curiosamente, faz com que o custo dos bilhetes na tarifa de classe económica atinja valores próximos dos 420 euros (ida e volta). Vai daí, o Governo da Madeira acusa a companhia de penalizar residentes e turistas, exigindo a reversão imediata deste aumento tarifário. Água no dorso de um pato, porque não interfere na política de preços da TAP, um direito seu em mercado.

Este aumento de custo é notório nas tarifas mais económicas para os voos entre o Continente (Lisboa/Porto) e o Funchal durante o período de Natal e Ano Novo (Dezembro e Janeiro). O que eu vejo é a TAP a se aproveitar da época e do teto imposto pelo Governo Regional para maximizar o lucro, significa que está a explorar as fragilidades do tal melhor subsídio social de mobilidade do Eduardo Jesus. Aquele que só dá problemas. Olha que curioso, o Eduardo Jesus não apareceu para a fotografia? Barafustou o Grupo Parlamentar, o Paulo Neves, o que foi dito saiu como SRTAC - A Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura (link). Eduardo Jesus não se associa a situações negativas, é só brilho. Assim ninguém se lembra de que ele falhou a montante, tudo é dado como surpresa, apanhados descalços, mas então que acompanhamento tem Eduardo Jesus sobre estes assuntos? Na verdade ele canibaliza as boas situações e o expediente, como Albuquerque, que visita investimento privado e fica com o tempo de antena todo sem ter governado. Tontas são as empresas em se conotarem.

O curioso da situação é que toda a oposição olha pelo prisma do PSD e da comunicação social, deixando o PSD-M/GR livre de crítica.

PSD e JPP lamentam decisão da TAP. A companhia aérea vai aplicar uma taxa de 30 euros por percurso nas viagens para Lisboa e para o Porto. O assunto esteve em análise no programa 'Ordem do Dia' com os deputados Paulo Neves, do PSD, e Filipe Sousa, do JPP. (link)

A RTP-M salvou-se da exposição do contraditório, senão ainda recebia um dos normais telefonemas bem humorados de Eduardo Jesus sobre jornalistas, que agora nem o sindicato sabe se defende da maneira como são falsos, único garante da defesa dos seus interesses.

É lógico que Alberto João Jardim, num futuro comentário, volte a fazer um elogio à JPP, um partido "autonomista que não é igual ao PS" (link), Alberto mete prego sem estopa? Digam-me uma coisa, assim o JPP é do agrado do PSD? Não é de desconfiar? Não é assim que se perde votos para o original, o PSD? Este é o chamado fogo amigo, como a bater não dá, arrastam a asa para uma posição comum (como aquela célebre fotografia que tirou a vitória a Cafôfo, no café com o Sousa). É o autonomista que se esquece de apontar os erros de Eduardo Jesus com o SSM e não acompanhamento das movimentações da TAP. Foi uma surpresa? Então não é conversa batida que a TAP aumenta os preços no período natalício? A TAP continua a mesma, o PSD soube encaixar e divergir do principal problema, as asneiras de Eduardo Jesus que criou terreno para tudo isto e a JPP receberá um elogio "amigo".

O SSM de Eduardo Jesus provocou o aumento generalizado de preços com as companhias em busca do teto máximo. Na época do Calado, vice-presidente, surgiriam voos milagreiros para estudantes, alguém vai se lembrar disso? A TAP é como Putin só entende pela força, não pela conversa. Então é que o PSD voltava a sair por cima com a falha de Eduardo Jesus.