O Constitucionalista Guilherme Silva


N ão há maneira de reformar o Guilherme Silva, lá reapareceu para os jeitos habituais, é o mais bem cotado do PSD-M para dar volta às alhadas, foi assim que a sua vida política e profissional o caracterizou. Tem "boas reformas" vá gozá-las. E já agora, conceda a oportunidade a alguém mais hábil para gerir "festejos", os seus foram/são cinzentos como a "sua" lei.

Parece que da mesma maneira que se alteram orgânicas na Função Pública, se criam leis adaptadas aos interessados e se distorce a avaliação justa de candidatos ao emprego, temos agora o "Constitucionalista" Guilherme Silva a produzir ruído em matéria de direito constitucional que, como sabem, é a área do direito público dedicada à análise e interpretação das normas constitucionais. Habituado a safar clientes graúdos nos tribunais com este expediente, tenta agora adaptar a leitura da Constituição aos interesses do Governo Regional para lhe salvar a pele, tudo depois de ter dito que não respeitava a Constituição por razões sanitárias. Depreendo estarem relacionadas com a infestação da Renovação.

A Constituição é o cume da pirâmide normativa que não deve ser tornada num Telexfree do PSD. Se é boa para dar guarida a Autonomia deve servir para sustentar não só o Governo de foras da lei mas também ser intocável na essência simplista de uma ordem jurídica. A Constituição é sem dúvida a mais indiscutível matriz, as leis supremas de um Estado de Direito e soberano, com a finalidade de regulamentar e delimitar o poder do estado, seja executivo nacional, regional ou autonómico, no que concerne aos mais elementares direitos considerados e consagrados aos indivíduos. Isto pode parecer teórico mas, era bom que muito boa gente provasse a anarquia para se querer defender com leis e então surgir um anarca a dizer que ... é papel de música porque manda a lei da bala e do poder da força discricionária, sectária, corporativa, xenófoba, etc.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de Junho de 2020 12:51
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