L eio com alguma perplexidade algumas publicações no CM onde é manifestado espanto quando se chega à conclusão que Miguel Gouveia é igual à Cafôfo. Comete os mesmo erros, tem as mesmas influências, aprecia as mesmas companhias. Onde andou está gente para estar tão distraída? Gouveia é mais que uma cópia de Cafôfo. Ele é um produto do jardinismo. Foi militante da JSD e do PSD, foi dirigente estudantil ao colo da máquina laranja, tinha emprego no dia seguinte em que saiu da faculdade por cunha do partido e subiu a chefe na empresa de eletricidade quando nem pelos tinha na cara para ostentar a barba que é hoje a sua imagem de marca. Queriam dele o quê? Que se assumisse como uma virgem inocente? Que não tivesse práticas que herdou dos seus tempos da jota?
Se não tivesse saltado do barco da rua dos netos quando o viu a afundar, logo após o PAEF, Gouveia estaria ainda hoje a acotovelar-se com outros iguais por mais um tachinho ou por um lugar em listas do PPD.
Ele não deixaria passar a oportunidade de convidar o seu antigo ídolo, Alberto João Jardim, para um cargo no Funchal 2027, com a sensação de vingança por estar num dos mais altos lugares da realidade política madeirense, mas por outro partido. E podia ser outro qualquer.
Repete os tiques de Jardim, como realização de grandes concertos a poucos dias das eleições, utilizando dinheiros públicos. Qual a efeméride que justifica a contratação de Luísa Sobral para um concerto a uma semana das autárquicas? Parece querer repetir o desastre que foi o concerto de Tony Carreira para o PSD em 2013, a pouco dias das eleições, e que motivou indignação, tendo sido decisivo para a vitória de Cafôfo.
Aqui nem é a coligação a organizar o concerto mas a própria câmara. Certamente vão justificar com um qualquer evento para o Funchal 2027, mas é fraca desculpa.
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