Pedro Calado anuncia novo letreiro para a passagem do Ano do Funchal


C omo há cinco horas, dois minutos e trinta segundos que Pedro Calado não aparece nos jornais a visitar os pobrezinhos, fomos saber se estava doente. Felizmente contínua de saúde, mas ocupado com um novo projeto essencial para a Cidade do Funchal. Soubemos por acaso, pelo bufo do PSD, que o Município do Funchal vai criar definitivamente o ícone do Funchal da passagem do ano. Nada mais, nada menos, do que um grande letreiro luminoso em betão com 30 metros de altura e 100m de largura para colocar já neste fim do ano, o ano de “2022”.

Segundo o seu criador, o mesmo arquiteto que idealizou a iluminação mais branca de todos os fins do ano, o letreiro que vai iluminar a noite do fim do ano no Funchal será equipado com iluminação laranja em néon e será visível da lua.

Visto que é uma obra arrojada e não prometida mas que foi aprovada em 5 dias, fomos perguntar a Pedro Calado o porquê de tão imponente obra. Visivelmente satisfeito por receber os jornalistas idóneos, Pedro Calado explicou que o seu antecessor nunca se tinha preocupado com o grande problema do letreiro do Funchal que já estava na gaveta há mais de 15 anos.

Pedro Calado, para que não levantem quaisquer suspeitas, informou os jornalistas que a obra do muro foi integralmente oferecida por um grande Construtor Civil, que quis manter o anonimato, ao abrigo da lei do mecenato como agradecimento do fim da taxa da Derrama Municipal.

Pedro Calado, sempre muito ativo, pediu desculpa por não ter mais tempo para responder a mais perguntas, porque naquele dia ia ainda visitar o Clube Desportivo Andorinha, a Sopa do Cardoso, a Sociedade Protetora Dos Animais Domésticos, a Associação De Desenvolvimento Comunitário Do Funchal, levar cobertores ao Centro de Apoio ao Sem Abrigo - onde faz voluntariado desde pequenino - e, se ainda tiver tempo, inaugurar um estacionamento no Almirante Reis para Carga e Descarga conforme fora prometido na campanha do “Funchal sempre à frente”.

Sem oportunidade para mais perguntas, os jornalistas montaram na trotinete elétrica e dirigiram-se ao local onde já é visível uma grande torre de construção que se advinha ser para a construção do referido letreiro. Chegados à obra os jornalistas foram informados que não se trata de nenhum letreiro mas sim de uma obra particular licenciada pelo edil Miguel Gouveia em menos de 5 dias.

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