Brincamos às semânticas.
"Deveriam ser presos" aqueles que mentem em campanha eleitoral.
Quem profere, quem publicita e quem noticia sem escrutínio.
O ntem muitos perceberam finalmente o calibre de Pedro Calado, alguns mantém-se fiéis para continuar a usufruir de bom emprego e bons rendimentos, assobiam para o lado. Outros acordam mas é tarde. Um elemento do CDS no continente disse há muitos tempo que, sem mentir, o político não ganha eleições, o que significa que a análise do eleitor é superficial e não de constatação se as promessas são viáveis.
Miguel Silva Gouveia pretendia extinguir a empresa municipal Frente Mar e integrar os seus quadros como funcionários da Câmara Municipal do Funchal, sendo mais técnico do que político, a ideia era de proteger todos os funcionários na iminência de mais um ano de resultados negativos, por conta da pandemia, e se estabelecer a possível dissolução com 3 resultados negativos e o despedimento coletivo se algum credor assim o entendesse. Na altura, o PSD e seus "muchachos" da oposição, que depois se mostraram colaboracionistas do regime, chumbaram a proposta do executivo da CMF mas, enquanto calcanhar de Aquiles na narrativa de campanha de Pedro Calado, este afirmou que estava empenhado na salvaguarda de todos postos de trabalho e que tinha outras ideias.
Ontem a "conversa" começou a mudar, "Nunca ninguém disse que inversão dos resultados negativos não implicaria restruturação" (link), começa a justificar despedimentos, no entanto, nunca na campanha eleitoral Pedro Calado foi tão claro. Como sempre no PSD-M, as culpas são dos outros e já seguiu um lamento público sobre o posicionamento oportunista da Confiança, os lesados de Pedro Calado, suas "compras" e jogo sujo. Pedro Calado sempre encarou muito mal os escrutínios, sem ALR, Jornais, Justiça e Oposição, mas ainda não lhe chega! O mais interessante é falar que os outros engordaram a empresa municipal mas foi o PSD-M que a criou e tem dirigente condenado, as empresas para o PSD-M são formas fáceis de empregar vendidos ou promessas. Pedro Calado nunca fala da génese dos problemas, destes e mais outros que virão, porque atrás de si fica sempre terra queimada.
Agora tem o desplante de dizer que a sua posição "durante a campanha eleitoral às autárquicas, sempre foi muito clara em relação a esta questão", assumindo o compromisso de "não dissolver a empresa, dotando-a de uma gestão rigorosa, transparente e profissional, para que se pudesse salvaguardar a esmagadora maioria dos postos de trabalho". Já não são todos e o esmagadora pouco importa. Isto, junto com o vídeo que envio diz tudo, é que para Pedro calado a integração de quadros da empresa municipal na câmara seria por concurso público onde "uns podem ser protegidos e outros não".
Se tudo isto é mentira e os jornalistas é que escreveram a mentira, então o dono de Pedro Calado, dono do circuito fechado da democracia e comunicação na Madeira, que comece a despedir jornalistas mas... atente-se a isto:
Termino dizendo que a única oposição de momento é a Iniciativa Liberal por Nuno Morna e a Confiança através do principal candidato e elementos fiéis. Perante um caso de despedimento, o PCP que ajudou à festa de Calado na deriva da sua campanha autárquica, não se vê. O senhor Lume está entretido no programa de rádio do regime? O senhor Edgar Silva está como tantos outros calado a ver se passa? Enfim.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 14 de Dezembro de 2021
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