C omo sempre, o PSD-M montou a pocilga, o medo, os assédios, as mentiras e o insulto a Lisboa para ganhar votos. Na apresentação da UMa, até retiram as bandeiras do país e da União Europeia de tão zangados que estão com aqueles que mandam dinheiro para cá e socorrem os pobres da Madeira Nova (link). Se o PSD-M consegue é porque os madeirenses, armados em povo superior, não lêem e consomem mentiras. Sobre o facto da proposta aprovada na Assembleia Regional e Assembleia da República ter ficado na gaveta de Costa, a dos madeirenses pagarem só 80 e tal euros pela passagem aérea e não a totalidade do valor, ficando esse encargo para o Estado que paga diretamente à companhia aérea, é preciso voltar a explicar o que se passa, tal como Sara Madruga da Costa martela... mas falando verdade.
A implementação destas medidas implica a expulsão da easyJet de um mercado liberalizado, por uma decisão política, e que forçará a companhia a interromper as duas rotas domésticas atualmente existentes entre a Madeira e o continente português. in comunicado da Easyjet
A Easyjet ameaçou em tempos que, se for o Estado a pagar o remanescente da passagem aérea, sai da linha da Madeira e a razão é simples, o transporte aéreo é muito competitivo e no segmento da Easyjet mais ainda. Na actualidade, as companhias aéreas recebem na modalidade de pré-pagamento e gerem (com o dinheiro dos outros) os voos até que, finalmente, se concretiza o serviço. Se assim não fosse, não haveria lugar à guerra dos vouchers durante a anulação de voos na pandemia. Se avançar neste momento o subsídio, tal como desenhado e aprovado por dois Parlamentos, teremos a Easyjet a não aceitar fornecer serviços de transporte aéreo a crédito, sabendo que o Estado é sempre mau pagador. Paralelamente, teremos a TAP a médio prazo (2022) a reduzir a frequência de voos para a Madeira com a finalidade de cumprir com o programa de apoios recebidos pelo Estado com aprovação comunitária. Ficaria só a Ryanair em pleno com um outro tipo de subsidiação, de apoio à promoção dos destinos (que recebe à cabeça) e a incógnita Transavia. Ou seja, voltaríamos a primeira forma (antes da Ryanair) mas com a TAP a fazer menos voos. O risco de fiasco é grande e a atitude de Costa não encerra qualquer vingança mas sim responsabilidade. É preciso entender o momento comercial e o momento político-eleitoral.
Para além disso, neste momento não há orçamento, será decisão viável se o próximo governo tiver essa dotação financeira prevista, único conforto que pode seduzir a Easyjet se conseguir um plano de pagamentos com compromisso assinado.
Por isso, António Costa, ainda tens poder, ignora toda esta problemática e faz o que a Madeira quer, depois o Eduardo Jesus, o Sérgio Marques, o Jaime Filipe Ramos, o Brício Araújo e o Ricardo Lume que resolvam com a sua demagogia eleitoral, talvez com o avião da AFA.
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