"Sesaram, queixa-se de ataques gratuitos aos profissionais de saúde" (link)
O ra que defesa saloia e que não defende ninguém. A reação do Conselho de Administração do SESARAM foi caricata, mais valia ter ficado calado e se preparar para se defender, caso a família vá pedir esclarecimentos pela via judicial. Estão no seu direito.
Ao que parece, a notícia está relacionada com a morte de um doente, que seria transferido a pedido da família para a África do Sul. Note-se que qualquer doente internado, mesmo que a família solicite, só pode ser transferido se este apresentar condições clínicas para que o transporte se concretize e não agrave a sua situação naquele momento. A mesma que pode não permitir que a transferência seja autorizada pelo corpo clinico do SESARAM, responsável pelo doente. Tudo isto deve ser colocado preto no branco, autorizado, com consentimento, informado e rubricado pelo doente ou seu representante legal.
O que se assiste no SESARAM, regularmente, é um laxismo doentio nos registos clínicos que qualquer profissional de saúde está obrigado a fazer na admissão, a cada observação, durante a execução consentida pelos diferentes profissionais de saúde aquando da alta ou transferência.
Observa-se uma falta doentia de comunicação, o COVID não justifica que o dialogo sobre o diagnóstico, o prognóstico e mesmo eventuais transferências dentro do hospital, atendendo a eventuais agravamentos, promova uma vigilância de maior proximidade quando o risco de morte iminente seja real, situação que tem de ser sempre reportada à família ou ao representante legal do doente.
Se falta diálogo entre profissionais de saúde e família, o problema não é só da empresa hospital, é também falta de brio profissional do médico ou do enfermeiro. Constata-se uma ausência total e absoluta de formação interna, no sentido de se disciplinar e exigir este diálogo. Se existem profissionais que se baldam neste aspeto, são claramente os médicos!
A família tem dúvidas que não foram devidamente esclarecidas e se o foram, de forma insatisfatória, ameaça com recurso aos tribunais. Estão no seu direito. Se tudo foi feito de acordo com aquilo que a situação clínica obrigava, quem não deve não teme, então os profissionais de saúde não estão a ser atacados, o que está em cima da mesa são esclarecimentos que qualquer doente ou familiar pode solicitar.
A família pode e deve apresentar à Comissão de Ética e Deontologia do SESARAM uma queixa e pedir a sua intervenção, mesmo antes de decidir avançar para os tribunais. Tudo normal.
a responsabilizar e pedir provas, só conhecem a anulação de funções por
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