D epois da vergonha verificada no ano passado, este ano o grupo pequenino do Enotel — propriedade do sr. neves (e sim, escrito em letra pequena, intencionalmente) — regressa às suas práticas de malvadez.
O pequeno “bónus” dado a alguns funcionários — e digo “alguns”, porque muitos ficaram de fora — não serviu para premiar, mas sim para castigar e humilhar. A cada instante, a Gestapo patronal patrulhava à procura de qualquer pormenor para excluir trabalhadores do bónus, como se um erro pontual fosse mais relevante do que um ano inteiro de dedicação.
E tudo isto com a elegância de um gabinete de guerra estilo Churchill, só que neste caso composto por cuncubinas modernas, maldosas e zelosas, de papel miserável mas condizente com quem são.
Algumas são tão más que a maldade lhes sai pelos poros, só não sai pelos olhos porque esses, infelizmente, estão desalinhados.
Vivem num jogo de humilhação gratuita, num teatro de má gestão, com um profundo complexo de inferioridade: querem-se equiparar a grupos hoteleiros de referência, mas praticam uma gestão de taberna, sem visão, sem cultura, sem dignidade.
As raízes de calhau acabam sempre por vir ao de cima. Nem procedimentos estéticos, nem roupas caras conseguem disfarçar a índole podre de certas pessoas.
E não, não vão refletir sobre este comportamento vergonhoso. Pelo contrário: o "Boss" e o seu harém estratégico continuarão a dar voltas e mais voltas à procura do autor destas verdades.
Mas quanto mais procuram, mais se afastam.
Porque a verdade incomoda muito mais que a mentira, e se a inteligência fosse tão grande como a maldade, não seriam tão pequenos, nem viveriam com tanta amargura.
A justiça terrena pode falhar… mas a superior há de chegar a todos.
Não julgueis, para que não sejais julgados. Mateus 7:1
