A tribo está cheia de vícios, o gangue cheio de manias,
o tempo trouxe doença que só o hospício cura.
A pior coisa que podemos perder na personalidade é a dignidade e no corpo a saúde. Há uns que tratam melhor o corpo do que a personalidade, segundo eles, em corpo doente não se disfarça a personalidade. Existe na nossa praça gente que entende a democracia como uma ditadura, lá estando, de lá não querem sair. Isto nasce do primeiro emprego, da política foi e da política há-de ser. Há gente que não concebe o cargo como mandato mas como posto de trabalho. Regressar não pode porque o primeiro emprego foi político, de confiança política, e tudo vale para o tão almejado canto seguro, de carreira na função pública, mas com entrada pela porta do cavalo, do telhado para a zona de conforto com vencimento sem carreira.
No jornalismo, e apesar de lidarem todos os dias com isto, a dignidade foi-se sumindo e enquanto foi possível inverter deixaram andar, porque se calhar não juram Hipócrates e muito menos deontologia. Deixam arrastar a asa, misturam-se com convívios para exibir o poder do quarto poder, hoje um favorzinho para lá, noutro dia é para cá, venham cá esses ossos amigalhaço, misturam-se famílias, misturam-se interesses, de lá não sai. Mas custa e dói, sabem que estão a ser observados e absorvidos, uma no cravo e outra na ferradura, usufruem do bom para o corpo e tentam manter o estatuto imitando dignidade.
Dói muito viver na Terra sem a importância do dinheiro mas a dignidade fica para a posteridade, para a lembrança e a história do exemplo. Citar, se encostar para a foto, instrumentalizar o politicamente correto é façanha efémera para constituir dignidade. Se a perdes, é sardinha que o gato leva. Só Cristo perdoará às portas do céu com um sincero arrependimento mas, no reino de carne e osso, os momentos de ouro para reverter são poucos.
Se queres dinheiro, boa vida e manter o estatuto, naturalmente vende-te, agora não peças para ficar com a dignidade. Se queres dignidade, conserva a que te é dada desde o nascimento. Não se compra, não se vende. Vejo tanto reboliço de artistas mas não valem nada, pavoneiam-se na vida terrena e no "cantinho do céu" mas até daí não podem sair se querem manter o estatuto.
As campanhas são de desilusão constante.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 22 de Janeiro de 2022
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