A Festa da Desunião

 

A multiplicação da mesma estirpe, os filhos dos filhos vêm a caminho.

A lberto João Jardim durou décadas e apostou sempre nos mesmos para com isso obter lealdade. Depois mentia e era traidor com os madeirenses para conseguir ganhar eleições. Um exemplo, fazia obras que criavam dívida que depois enriquecia os amigos, e muitos no PSD, para depois os madeirenses se tornarem pobres para pagá-las. As obras, investimento público continuado, é insustentável e o resultado está aí. E é para continuar.

Alberto João ao optar sempre pelos mesmos, e suas descendências, começou a perturbar a seleção natural, a afastar pessoas, a queimar quadros que pensavam diferente porque eram ameaça e sombra quando eram incorporação de diversidade. Alberto João queimou delfins porque achava (e a lei permitia) que estar décadas em democracia a afunilar a Madeira era normal. a permanência de Jardim afogou, criou castas e guetos, nascia a Nova Madeira Velha.

Por outro lado, os beneficiários da sua política começaram a entender a democracia como permanência Ad Aeternum. Por isso nascem os "cubanos", o "colonialismo", os "traidores", o "povo superior", os comunistas, os ambientalistas, a maçonaria e até os bastardos para não os chamar de filho da puta. Estigmas que alimentam o divisionismo. Todos os dias passaram a ser dia de festa, a separar o "trigo do joio", a infestar a cabeça dos madeirenses com monstros para serem teleguiados, enquanto ele continuava a política insustentável.

É assim, com a sua personalidade egocêntrica, ou eu ou o caos, que a Madeira estagnou nos dogmas de Jardim, que fizeram escola e são seguidos pela sua descendência política depois de queimada a Renovação, estirpe de filhos do poder que achou quer era momento de assaltar o partido. O problema é que Jardim já tinha criado o monstro. Comprava a oposição através de elementos com interesses, minava ambientes mas sobretudo tinha inquinado a democracia com os seus oligarcas a comprar partidos e a permitir que, a troco de financiamento do seu, pelas insustentáveis obras, que estes fossem realizando a sua infestação na política na governação, com gente que vai exercer em seu favor. Não é estranha a colossal dívida, os monopólios nos portos, o contrato de ferry lesivo aos portossantenses, o crescimento dos oligarcas do betão, a compra das propriedades na Madeira por meia dúzia, as negociatas dolosas para o erário público, as instituições minadas e vergadas, os pilares da democracia destruídos, etc.

Com Jardim nasceu a mediocridade, os inteligentes que desafiavam os seus dogmas, pensamentos ou o seu poder passavam a "abaixo de cão". Com Jardim começou o isolacionismo premeditado, nós orgulhosamente sós ou os outros que não nos aturam, para que a vampiragem à volta do orçamento regional e dos dinheiros europeus estivessem à vontade. Assim se cria uma autocracia ou ditadura polida, onde a TV está controlada, as rádios são todas dos oligarcas, um jornal e finalmente a queda do DN-M. Uma democracia sui generis.

Veio Albuquerque, destroçou o PSD, também dividiu para reinar, não em dois mas em 6, depois regrediu para menos porque o poder seduz. A divisão de Albuquerque em nada difere de Jardim, antigos e quadros capazes encostados para dar lugar a mais mediocridade, ainda pior. Sem ninguém que diga verdades o povo nem sabe a categoria do líder. Não há comparação. Com Albuquerque nasceram os medíocres atrevidos. Jogam com falsos estatutos e os cargos para alcançar mais sucesso pessoal, criam satélites dos monstros. O PSD é a união dos divisionismos. Para compensar no eleitorado, o PSD compensa com gente sem bases ou historial para identificar isto. Os miras e os alheados são as presas prediletas, a Madeira está sempre em festa ... da desunião.

Estamos em nova fase de mais desunião, com um indivíduo que é um paraquedista no partido mas tolerado enquanto delfim de Jardim que o usa para esconder o seu passado e se vingar de Albuquerque. As moscas são atraídas pela tira besuntada, ali está manter o emprego suicidando a Madeira. Agora a festa da desunião tem mais desunião e até festa própria dentro da festa. Já agora Paintball, o laranja, o cor de abóbora, o Pantone seletivo. De todos os monstros do PSD, esta nova desunião é a mais imbecil e mais ditadora, falsa como Judas, o que vai criar mais sofrimento na Madeira. Blindado e promovido pela comunicação social do seu dono, oligarca maior de Jardim, tem ainda pior personalidade, já a ser provada enquanto edil. E as pessoas, de novo iludidas pelo poder que nenhum deles tem em democracia, atuam em interesses pessoais para matar o nosso futuro. E Jardim não foi à festa, porque o PSD mata-se a si mesmo, obra de Jardim e seus medíocres de estimação.

Falta cultura, comparação, história, caráter e menos festas. No PSD não há união, toleram-se para que cada um faça a sua vida pessoal. Ao PSD fazia bem alternância, dentro e fora.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 25 de Julho de 2022
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