V ivemos numa era da impessoalidade desde que o comércio foi cada vez mais se passando para o online. Uma era de redes sociais, chats, das auto-respostas ou das respostas por robots desfasadas da pergunta, dos números de valor acrescentado para assistir ao que venderam. A par disto, não existe gente do outro lado e quando são call centers, não há quantidade de operadores para as solicitações.
Vivemos numa era de páginas de internet cheias de produtos mas que não estão em stock, que são revendas de outros, onde se paga a pronto e então é que o comerciante encomenda ao seu fornecedor, onde se paga e depois é que fabricam, é uma era de regressão no respeito pelo cliente final. O consumidor já é financiador em dinheiro, trabalho e tempo. Fazes tudo e depois ainda tens a culpa. Os transportes, para a nossa ilha, nesta era de comunicação, são os piores de sempre sem qualquer dúvida. Nada fiáveis.
Estamos numa era onde os direitos do consumidor esbarram com a falta de comunicação para saturar e desistir, sobretudo na reclamação, onde o formato de contacto ou reclamação não prevê a tua situação porque também não estão interessados. Qualquer dia ainda seremos repositor no supermercado, porque já os há onde fazes tudo.
A era é de selvajaria e aquilo que aconteceu com a hotelaria e depois nos Aeroportos e Companhias de Aviação vai trazer ensinamentos ao consumidor e destruir os abusadores do comércio. É bom ter uma agência de viagens para te apoiar, é bom ter comércio local para dar a cara, é bom ver o produto e comprar, é bom ver o seu estado. Estas transformações são de repente e vão arruinar gestores mal formados.
Deixo para pensar, atualmente só 7% da comunicação é verbal.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 25 de Julho de 2022
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