Eduardinho começou a fazer a cama para a culpa estar nas empresas e nos turistas, ele nem faz política nem é responsável pelo Turismo. Quando o Titanic estava a afundar percebeu-se que não tinha baleeiras para todos se salvarem. Havia gente a mais ou baleeiras a menos. A Madeira está igual, não há espaço para tanta gente por mais que Eduardo Jesus manobre. Não estudou absolutamente nada, e a insustentabilidade também lhe chegou à carreira política. Demita-se, há dezenas de razões.
S ó no Madeira Opina se tem dito a verdade sobre o descalabro do turismo na Madeira, consequência de um "incompetente malcriado" chamado Eduardo Jesus, de resto a comunicação social ou cede às suas pressões por assessores, alguns andam cá e lá entre a secretaria e a comunicação social, ou está em missão de propaganda para levá-lo a algum lugar. O problema é que a maioria da população já tirou a limpo este secretário, em toda a história da Autonomia foi o que piores males provocou aos madeirenses em geral. Perdemos sustentabilidade, perdemos qualidade de vida, a ilha foi-nos tirada por abalroamento de turistas, a rede viária não suporta, os serviços estão a abarrotar e a qualidade do turismo caiu vertiginosamente. Não Eduardinho, as low cost não são para quem sabe gerir o dinheiro é a oportunidade dos rascas chegarem à Madeira, sobretudo na Ryanair. O boi pelos nomes.
Eduardinho nada estudou, simplesmente teve a missão de encher isto para os patos bravos da hotelaria, os que constroem como se não houvesse amanhã e depois o Governo Regional tem que arranjar turistas e promover todos os eventos lá.
O "overtourism" não se manifesta apenas em multidões, mas sim numa série de impactos sistémicos que afetam diretamente a qualidade de vida da população.
1. Sobrecarga e Insustentabilidade das Infraestruturas e Recursos
Sistema de Saúde: A sobrecarga nos hospitais é uma realidade, novos residentes, imigrantes e turismo. O aumento do número de estrangeiros, que recorrem aos serviços de urgência por acidentes ou doenças, trazidos pelo "overtourism" e vistos gold, adiciona uma pressão considerável a um sistema de saúde já fragilizado. Isto afeta diretamente os residentes, que enfrentam tempos de espera mais longos e uma diminuição da qualidade do atendimento. No Público e no Privado.
Rede Viária: O trânsito na ilha, especialmente nas zonas turísticas (como o Funchal, Câmara de Lobos e o acesso ao Pico do Areeiro), tornou-se insuportável. A frota de aluguer, somada ao aumento do número de táxis (e conexos, ex. TVDE) e autocarros de turismo, causam congestionamentos crónicos que dificultam a mobilidade dos madeirenses nas suas deslocações diárias para o trabalho e outras atividades.
Água e Saneamento: A ilha da Madeira, apesar da sua abundância de água em certas zonas, tem um sistema de distribuição e tratamento sob pressão. O consumo de água por turista pode ser significativamente maior que o de um residente, devido ao uso em hotéis, piscinas, piscinas em habitações de luxo e campos de golfe. A procura excessiva pode pôr em risco a sustentabilidade dos recursos hídricos, especialmente em épocas de seca. Além disso, as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETARs), estão subdimensionadas para a capacidade atual, podem levar a problemas ambientais, com descargas que afetam a qualidade das águas costeiras. Temos visto.
Emissão de Gases e Poluição: A principal fonte de emissões de carbono na ilha é o transporte, principalmente o aéreo. O aumento do número de voos para a Madeira, somado ao crescimento da frota de veículos na ilha, contradiz os objetivos de sustentabilidade e contribui para a poluição do ar e para as alterações climáticas. Por mais prémios e certificações que façam.
2. Impactos Socioeconómicos na Vida Local
Crise da Habitação: Este é um dos problemas mais graves e visíveis. A explosão do Alojamento Local (AL) retirou milhares de casas do mercado de arrendamento tradicional. Proprietários, incentivados por lucros mais elevados no curto prazo, optam por converter os seus imóveis em AL, o que gera uma escassez de habitação para os residentes e dispara os preços das rendas para valores incomportáveis.
Carestia nos Supermercados e Comércio: A elevada procura turística afeta também o setor de retalho. A escassez de produtos, a subida de preços em bens essenciais e a falta de capacidade da produção agrícola local para sustentar a procura turística são problemas reais. Os residentes são forçados a pagar mais por produtos básicos.
Descaracterização e Perda de Identidade Cultural: Áreas históricas e bairros residenciais estão a ser transformados em "centros temáticos" para turistas, em resorts, o Funchal caminha para a Disney do Atlântico. O aumento de lojas de souvenirs, restaurantes e cafés orientados para o turista estrangeiro afasta o madeirense do centro da cidade e dilui a identidade cultural e a autenticidade dos locais.
Pressão sobre Zonas Naturais: A massificação do turismo de natureza, em particular nas levadas e veredas mais famosas (como a do Pico do Areeiro ao Pico Ruivo), tem provocado erosão dos solos, lixo e degradação dos ecossistemas. A presença constante de multidões prejudica a experiência tanto para turistas como para residentes que procuram tranquilidade na natureza. Isso acabou, ninguém desfruta.
Precarização Laboral: Apesar do aumento do emprego no turismo, muitas das funções estão associadas a salários baixos e a condições de trabalho precárias, o que dificulta a fixação de jovens e famílias na ilha. A mão-de-obra local qualificada é muitas vezes forçada a procurar melhores oportunidades noutros setores ou mesmo a emigrar. Sim, a Madeira está a perder os madeirenses porque não consegue viver cá, Albuquerque e Jesus enchem a Disney do Atlântico.
Em suma, o que a Madeira tem enfrentado não é apenas o sucesso do turismo, mas os efeitos colaterais de uma estratégia que, focada no crescimento a qualquer custo, negligencia o seu impacto a longo prazo sobre os residentes e a sustentabilidade da ilha.
Eduardinho ainda é secretário? E tem ambições? A população tem muitos acertos de conta com este secretário inchado de incompetência. O pior secretário de sempre e reparem que não digo secretário do turismo!
Eduardinho tem como que um problema de overbooking na Madeira, depois vem aliciar o passageiro para ir noutro voo, quando isto acontece é falta de gestão. A Madeira está em "overtourism" e agora, o Eduardinho não sabe onde meter as pessoas! Quando disserem que isto é sucesso esfreguem-lhe na cara o fim da qualidade de vida dos madeirenses e o custo de vida. Demita-se.
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