A cabei de ler o artigo de opinião "Infortúnio" (link). Nunca tinha pensado dessa forma. Ainda bem que existe o CM, faz-nos pensar e ver as coisas de diferentes perspectivas.
Apenas tenho uma observação a fazer, 86% das pessoas pobres que o autor refere não recorre ao Banco Alimentar nem às suas instituições parceiras porque, para além de serem apoiadas por outras instituições, não nos podemos esquecer daquelas que são apoiadas pela segurança social, pelas juntas de freguesia, pelas câmaras.
Levanto eu agora uma questão, as IPSS parceiras do Banco Alimentar como gerem o dinheiro que recebem do governo e os donativos para precisarem de pedir apoio ao Banco Alimentar? Há qualquer coisa que não bate certo. Tem instituições grandes que pedem cabazes de alimentos ao Banco Alimentar, afinal também elas são um "show off"? Se tivessem para dar às pessoas não iam pedir ao Banco Alimentar.
Desta é que não estava à espera. Como é que estas entidades podem tirar esta gente da pobreza, se elas próprias são uma pobreza.
Não é por acaso que o Presidente do Governo, aquando daquela auditoria à Segurança Social, disse que muita gente que está à frente de instituições não tem formação e conhecimentos para fazerem bem as coisas. Ele tem toda a razão, se não sabem gerir a sua própria instituição como vão tirar as pessoas da pobreza?
Não me refiro a todas as instituições, porque existe muitas que fazem um grande trabalho.
Quarta-feira, 20 de Julho de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.