Falar do passado para não escrutinar o presente e evitar a discussão do futuro.


Para um Povo tão Superior
nunca vi tanto medo da liberdade,
da competição e da cultura do mérito.
Aqui não há lugar para o verdadeiro liberalismo,
tudo está controlado, quer dizer ...

H á por aí um certo liberalismo que nunca deixará de ser centrista, uma perspetiva suicida que até pode dar certo se o povo não pensar um bocadinho. Se calhar, nem esse liberalismo sabe o que é e que escolheu um veículo, como tantos outros, que vão mudando de partido num queima e roda. Não é o caso, mas deixa maus indícios, para quando e se apresentar uma conjuntura. Antes das eleições são todos honrados mas depois agarram a oportunidade, a coluna fica de molusco. Nesta terra percebe-se quem é da oposição com os medos do PSD, conferem com os ataques. Se não atacam é uma "reserva territorial" que merece deixar andar...

Não tem qualquer lógica liberal, para qualquer indivíduo que o professe, aderir à estratégia hegemónica, até porque de repente e, na pior hora, fica sem pio quando reclama de poucas notícias. Não é evidente vomitarmos a presença de alguns e não presença de outros? Até por estas circunstâncias, é curioso a certo liberalismo lhe agradar o confundir a árvore com a floresta, ou seja, não ter discernimento para perceber o que é um bom artigo da sua finalidade no seio da comunicação.

Um bom jornalista tem os alicerces para dominar qualquer desafio. Porque cai numa matriz de trabalho e de raciocínio que explora eximiamente qualquer área. Isto significa um desafio enorme para jornais que estão ao serviço do poder, jornalistas inteligentes sabem tornear a "censura", de diversas formas, que aqui não cabe informar para não dar o ouro ao bandido. O que sim importa dizer, é que um bom jornalista não pode ser criticado sobre o seu trabalho, a única forma de evitar que faça mossa é colocá-lo a fazer bem um trabalho que interessa à estratégia de desinformação do eleitorado. Afastá-lo das notícias. Não tem nada de mal ser relegado para a investigação, é ótimo mas, desta autonomia, deste regime, desta roubalheira intensa de promiscuidades e benevolências. Os matutinos devem lembrar acontecimentos, mas não esponjar o presente. Imaginemos, se um bom jornalista destapa os podres, por mero exemplo, da Saúde na Madeira, que tal e mais uma vez, por mero acaso, colocá-lo a falar sobre culinária, festas da paróquia ou até de colonialismo e ditadura. A inteligência de quem lê é ver o valor do artigo, que se imagina a árvore, do que é o objetivo, digamos que a floresta.

Não é de liberal compactuar com o silenciamento tácito, que até vai contra o próprio, só se tiver afinal outras ideias, talvez mais centristas do que de liberal, de encosta e avança. Se não tem discernimento, ou é um comentador sectário ou passa-lhe ao lado.

Enquanto se enche aqueles que têm falta de bases com o medo do socialismo, vivemos numa Madeira onde a economia está blindada em exclusividade aos oligarcas e amigos do partido, onde a propaganda intoxica a opinião pública com os feitos do regime e o brilhantismo empresarial dos que, sem risco privado, constroem mini-impérios à base de injeções massivas de financiamento e protecionismo público. Um liberal que é sectário para deixar porta aberta a isto deve fazer um retiro e começar a pensar bem no que ataca e defende.

Na Madeira não há liberdade e faz lembrar a Europa de Leste dos tempos da União Soviética (União das Repúblicas Socialistas Sov­­­­­­­­­­­­­­­iéticas), onde todos os que não fazem a apologia do "Partido" são suspeitos e não merecem ter participação económica ou oportunidade na vida. Todos sabem disto e há muita maneira de o permitir parecendo idóneo mas assobiando para o lado! Até os elementos do poder, tanto aqueles que o têm ou vivem dele, no seio da família, mandam os filhos para fora, sempre na expectativa de que isto para dar o "pote", sempre de repente, como os 6000 milhões de dívida escondidos. O ambiente de violência, gangue e vandalismo existe na política e isso afasta a boa semente, tal como afugenta os nossos bons jovens.

Apesar dos excelentes artigos sobre o passado, para que servem com a urgência de arrepiar caminho e arranjar futuro? Sobretudo quando parecem artigos de revistas da especialidades deslocadas para ocupar o espaço das notícias? Centram-se nos assuntos ultrapassados da narrativa do poder para facilitar a estratégia? Porque dar notícias com chamadas de capa do passado, não existe uma situação grave no presente para informar e que dariam uma verdadeira avalanche de interesse?

Quem está a falar para os jovens que partem e acentuam o Inverno Demográfico. A geração egoísta continua egoísta a tratar da sua vida no imediato. Alguns na política parecem aquelas fraudes que se apresentam de maneira a que, para a sua segurança deve renovar a sua password, você insere e eles ficam com acesso à sua conta. Cuidado com falsos elogios e falsa segurança, como aquela invocada para gastar milhões em betão. É vulgar encher de orgulho e elogios as pessoas que contribuem para a estratégia global. A condição ou discernimento não permitem fugir da armadilha, tal como se alimenta o Povo Superior com circo.

Vamos enfrentar uma grave crise mundial a todos os níveis, durante os próximos meses vai se manifestar na Madeira, é impossível fugir, mas coincide com a campanha eleitoral. Poupe porque vai faltar com a desvalorização do Euro, a subida das taxas de juro (habitação) e a inflação. Os jovens devem partir porque a Europa está ótima para emprego, estão a precisar de gente formada e bons profissionais. Não contem com as gerações do passado, são egoístas e não deixam nem ambiente nem vida isenta de dívidas à nascença. É só para meia dúzia, não te iludas.

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Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 1 de Agosto de 2022
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