António Jorge Pinto, o despertar de uma nova era no jornalismo da Madeira?


U m jornalista abdicou do cargo de técnico-especialista, na Secretaria das Pescas, porque estava farto da política e dos medíocres. António Jorge Pinto já tinha dado indicadores de ser pelo menos diferente, agora torna-se luz no meio de uma classe dizimada, colhida pela necessidade de fazer sobreviver famílias acatando o poder e os oligarcas. A carteira profissional pode estar ativa ou não mas o cariz crítico de jornalista está intacto.

Há jornalistas fanáticos do PSD e voz do dono, lambe-botas, lambe-cus, lambe o que for preciso, mas há outros que se viram envolvidos na situação e estão igualmente acusados, associados à imagem geral do seu órgão de informação porque os líderes ou são vendidos ou não têm tomates. O jornalismo, ou melhor, os jornalistas, são das poucas classes profissionais que, tendo código deontológico, estão cobertos por lei a não fazer sempre o que o patrão quer. Claro que tem consequências. Aqui na Madeira, com os atuais proprietários dos órgãos de informação e lideranças, ressalva-se o enquadramento como não usado. Mas também é preciso ser humano e perceber o dilema do fazer jornalismo e ter comida no prato. Devemos ter crivo feroz com alguns jornalistas e entender outros. Há ainda casos à parte, António Jorge Pinto é um deles, tanto que algum jornalismo lhe deu cobertura ... há esperança.

Havendo de forma generalista dois tipos de jornalistas, debrucemo-nos sobre pessoas acima como António Jorge Pinto. Estão a beber uma experiência sobre a podridão e promiscuidade da política bem por dentro, ultrapassando o status quo da oposição e sendo parte integrante da máfia. Dizem que o inimigo se quebra por dentro ... Será que estamos a viver a parte má de um filme de final feliz? Do ... nunca mais nos subjugamos a oligarcas e governantes?

Há um combate feroz sobre números na Madeira, são todos manipulados, uns mais do que outros, pela simples razão de que este Governo Regional deixou de governar e ter argumentos para as pessoas e combate a realidade com propaganda e números de sucesso empolados, muitas vezes nascidos da desgraça humana. Algo perverso. Um sucesso de cristal onde novamente jornalistas mas também oposições, não tiram a limpo e desmascaram repondo a verdade dos números, talvez porque o poder de fogo dos vendidos à máfia cobre-os e torna-os mentirosos apesar de possuírem toda a verdade.

Não é inocente e muito menos isolado o caso de "mentiroso compulsivo" observado por AJP ao Presidente da Junta de São Gonçalo, no seu currículo está a saída do Parque Temático por suspeições de dinheiros e uma aparição inexplicável nos tempos loucos de Albuquerque com o IVBAMI - Instituto Do Vinho, Do Bordado E Do Artesanato Da Madeira, I.P.. Foi daí que ganhamos aquela APRAM incompetente de serviço a um dos oligarcas dos médias, isto é uma pescadinha de rabo na boca sem fim. Mas quanto ao Presidente de Junta, o que é ainda mais perigoso é ser um escolhido de Calado pelas características que, a seu tempo, todos conhecerão sem desconfiança política o que verdadeiramente é, daqueles que avisam a todo tempo.

Os funcionários da CMF vão fazer como os jornalistas lambe-botas ou como António Jorge Pinto?

O CDS está em decomposição, uns só veem o tacho e não o partido.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 1 de Setembro de 2022
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