Consanguinidade gera fraqueza.


E stamos a um pouco mais de um ano das Eleições Regionais da RAM. Um ano passa depressa e muito trabalho há por fazer. Os partidos reorganizam-se, escolhem as pessoas para determinados cargos e criam estratégias para a campanha eleitoral.

Estas eleições serão de sete cães a um osso, pois a sede de uns continuarem no poder é muita e a de outros de lá chegarem também. Na Madeira temos vários partidos, sendo o PS-M o maior partido que faz frente ao PSD/CDS. Mas se o PS-M quer ganhar eleições na RAM terá de mudar, mudar desde o seu centro até às periferias. O PS-M tem sido nos últimos tempos um partido de caridadezinha, onde aceita pedidos para colocar pessoas menos preparadas em certos e determinados cargos, nomeadamente Assembleia Legislativa Regional. Tem medo de cortar laços de consanguinidade daqueles que em nada elevam o seu propósito, deixando de fora as pessoas mais elementares e importantes que poderiam fazer com que chegasse mais além e sair glorioso nas próximas eleições regionais.

O maior adversário político e dinossauro da RAM, o PSD, agradece os sucessivos erros que o PS-M tem cometido, pois sabe que a morte deste é certa. Por isso, se o PS-M quer mesmo ganhar as eleições de 2023 na RAM precisa de ter outra postura, ser mais guerreiro nas suas lutas. Sérgio Gonçalves precisa de estar mais junto da população, não só em tempos de festas e festinhas, mas ao longo dos meses que ainda faltam para terminar o ano, e durante todo o ano seguinte. Sem ouvir a população, sem conquistar a confiança dos madeirenses, nunca o PS-M chegará à sua tão ambição política. Os madeirenses estão fartos do PSD é certo, fartos da arrogância desses novos ricos que apenas sabem levar a Madeira ao descalabro, mas precisam de ganhar confiança de que o PS-M é alternativa e que terá gente capaz para mudar a Madeira, criando melhores condições para os seus residentes em todos os sectores da sociedade.

Se o PS-M continua a abrir portas a pessoas sem garra, e apenas com egos inflamados, não atinge o objectivo traçado. Matias Damásio não é candidato, pelo que a enchente da Madalena do Mar não significa que a vitória é certa.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 1 de Setembro de 2022
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