Que quereis "bêre"? O Funchal a "ardere".


O diabo sente-se bem no lume, o Funchal é um braseiro.

D izem que todo diabo foi um anjo que tresmalhou das virtudes e da castidade, o Funchal e a Madeira estão cheios de anjos desses. Eu ia para padre e acabei "jornalista" do pasquim do Correio da Madeira, uma coisa diabólica mas não única, o que há mais agora são diabinhos na comunicação social, ninguém muge nem mia, tudo lê e tudo escreve. Deve ser o pior resultado da autocracia depois da pobreza, o anonimato, outra praga depois dos ratos que, em pré-campanha, já merecem raticida mas faltam os mosquitos, os Pedro Calado e os Lopes da Fonseca, alguns entre as milhares de pragas do Funchal.

Tinha para mim que isto já não evoluía, até que nova praga surge, vejo padres a brigar por relíquias em vez de mandarem para leilão, para arranjarem dinheiro de forma honrada para as igrejas, porque viver de fé só para crentes, quem paga milhões por riscos num quadro pode pagar para ser tonto. O líder dá sempre mau exemplo na Madeira, a ver se assim curam ou exorcizam o bispo possuído pelo peditório das lavagens da fé, das bênçãos aos abutres e o "esconder eles" da pedofilia. Lá aquele que foi macho a monte foi logo banido. Quem assume e tem caráter é sempre castigado, bonzinho é fazer como o CDS e a esmola do Chega em quatro partes. Eu que pensava que as relíquias deveriam ser pedaços da alma carentes de veneração, quando afinal agarram-se à carne do pecado ou aos bens que ficam na terra mundana. Não sei o que me deu hoje, acho que estou possuído pelo síndrome do jornalista, aquele meio termo entre falso como Judas Iscariotes e São Judas Tadeu, uma no cravo e outra na ferradura, São Matfiy na tradição ortodoxa russa para os Vistos Gold. Todo pecador sabe que se pode tornar santo depois de uma vida de pecado. Todos os pecadores sabem que podem ser bonzinhos só no fim depois de uma vida de facadas nas costas e beijos de traição. O nosso bispo tem poderes para isso. Podia era entregar o nosso menino Jesus, de olhos azúis, aos seus captores da Justiça por trinta moedas de prata mas escusa de se enforcar, esse servicinho de despertar as alminhas é suficiente como penitência.

A Madeira é a Gaiola das Malucas do século XXI e, no que a padres diz respeito, nada foi igual depois do sermão do Padre Calado ao defunto e o "Levanta-te e Acelera", resultou tanto como as promessas. Parece que a política chegou ao clero, dividir e reinar, reinar tanto dá para governar como para brigar, que termo mais semântico. Mas tal como existe a Guerra de Putin, existem os Drogados de Calado, propagados no quanto pior ... melhor, essa parceria que vai com vento em poupa, eles entram nos devolutos e abandonados, fazem incêndio, e Calado na nova missão para o seu patrão, deserda bens para entregá-los prontos a construir sem mais despesas. Um mecenas dos oligarcas, mais uma praga do futuro para a conferência dos senhores da Bolha Imobiliária, vai fazer pum que até vai cheirar mal. Não sei o que tenho hoje, nem pinguei a tampa do sanitas.

E já agora, porque é tempo de vestir a camisola, os madeirenses são um bando de patos quá-quá, com o rabinho a dar a dar, piu-piu-piu-PIU, mas o pato não faz piu ... cala-te que eles não sabem se for bem embrulhado, aprendi na escola do PuPuDê. Caem em todas as jogadas emocionais pela Madeira, nos prémios nem se fala, que orgulho, enquanto eles saqueiam cada vez mais descaradamente, para um diabo é lindo de se ver. Quem escreve um elogio gratuito usando a estupidez do povo merece milhares de likes, aqueles que querem corrigir o que está errado por uma "Madeira melhor" realmente, longe do oligarca, são criminosos da palavra. Viva a democradura (link).

E porque tal como Albuquerque tenho poderes para isso, vão para a p*** que os Nunes todos que a Madeira ferve a caminho de um santo Natal. Os pobres estão a decrescer na santa Cáritas e os madeirenses com o cartão dos Vistos Gold até fazem mais movimentos de multibanco depois de uma pandemia. Este Funchal é uma enorme panela esquecida ao lume, quando os bombeiros chegarem vai ser tarde e ao contrário do que pensam, o verdadeiro incendiário, em várias frentes, é o Calado e seus jornalistas. Nunca me pensava dizer isto, com o maquiavélico Calado e o dormente Gonçalves, viva a alucinação do Albuquerque, até porque o povo gosta de mentira e o resto é um deserto com o oásis verdinho dos Sousas no Bom Sentido.

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