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O deputado e o empresário só pode defender os monopólios, abalroando sem argumentos. |
C om um continente inundado de incompatibilidades, na Madeira nunca se vê declarações de bens, nunca se vê enriquecimento ilícito, nunca se vê concursos mafiados, e tão fácil que é, basta deitar a mão a qualquer caso, mas sobretudo ninguém acha estranho famílias completas na função pública e nas empresas de capital público, ainda melhor de manobrar, sempre os mesmos a ganhar concursos e os de fora açoitados para desaparecer na nossa economia aberta como a Coreia do Norte, a menos que faça parceria com a fusão Governo e Empresas do Regime. Nem se pede quem se esconde, anónimos com testas de ferro em S.A. ou offshore, o mais evidente bastava.
Quando vejo jornalistas na Madeira lembro-me da anedota da mosca, o cientista assusta uma mosca com um berro "VOA"! E ela voou. Prosseguiu a experiência e então corta-lhe uma asa e diz "voa mosca, voa", titubeante ela ainda voou. Ele decidiu cortar a segunda asa mas aí a mosca não voou, o cientista, naturalmente da Madeira da vanguarda só poderia concluir que, jornalista de asas cortadas não ouve. Perdoem-me o engano, não era jornalista, era mosca. A tesoura dos jornalistas, que os colocam de lápis azul em riste, uma barreira mental por omissão, pode chamar-se Sousa, Farinha ou Ramos. É uma delicia ver mandaretes, especialmente aqueles que fogem da "tesoura na asa" do Sousa, Farinha e Ramos, aqueles que não são magnatas ou oligarcas que são pluralistas do debate:
Bravo Rosa, que não chegue uma avaliação como no "Brother in Arms". Para um eleitor sério, faz impressão a quantidade de deputados que defendem os monopólios da Região, sejam eles do PSD ou do PS. É raro vermos uma preocupação de estar ao lado de quem paga, sofre e elege! E se eles chegam a Presidentes da Assembleia e Governo, causa ... efeito.
A moda da caça às incompatibilidades não pega na Madeira, se calhar por serem social democratas e não socialistas mesmo sendo a mesma comunicação social do PSD. Na Madeira, toda a democracia, políticos, governantes e pilares estão corrompidos ou vendidos, 46 anos depois sem registos é prova de uma terra que é um bordel a céu aberto. Muitos se queixam de que os polícias apanham e os juízes põem fora, na política nem são apanhados e ter rabos de palha é ótimo no currículo, é a forma que o regime mais gosta pela fidelidade garantida. Obedecem como cães e permitem o destrato porque o regime tem o poder de fazer a Justiça funcionar, como já vimos dentro do próprio PSD e contra adversários políticos.
Na Madeira ninguém vai preso, nem há incompatibilidades ou falcatruas. 46 anos quase imaculados são prova que legitima que o PSD Madeira só escolhe gente casta. Deveriam estudar para replicar no mundo.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 26 de Novembro de 2022
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