A 11 outubro de 2019 era anunciado publicamente que a premiada pela Rubina Leal, por lealdade à sua campanha eleitoral nas autárquicas, a então vogal executivo do conselho de administração das Sociedades de Desenvolvimento, Micaela de Freitas Nunes, deveria assumir a presidência do Instituto de Segurança Social da Madeira. Um estágio remunerado para o salto após um fim duvidoso na CMF, substituindo Augusta Aguiar que ia para Secretária.
Enquanto Presidente ainda não viu uma conta da Segurança Social homologada pelo Tribunal de Contas, é obra mas não só sua, a colocação de elementos visam mesmo manter o sistema com que se sujeite e seja leal. No entanto, não se esqueçam que a confiança política não pode ser invocada em Tribunal, será o serviço que faz ou não e as assinaturas no papel que fazem fé. Mas falar de tribunais é um gozo, só servem para jogadas para os portos, entregar mais dinheiro às obras ou sujar o nome da concorrência, porque contra eles nunca se vê nada. Dá que pensar! Só para aflorar, o GR nunca respeitou a decisão para pagamento de indemnização no caso do Centro de Inspeções, nunca cumpriu a decisão em favor do Professor do Curral (ainda vai ser o eleitorado a corrigir com o voto?), etc. O Estado de Direito só serve em favor do PSD tal como a democracia, imagino se perdem, será um levantamento fanático bolsonarista?
Mas continuemos no assunto que me traz, já repararam que se acostumaram a contas não homologadas na Segurança Social? Deve haver avaliações de excelente no desempenho de alguns com esta situação basilar por cumprir.
Parece que a máxima é esta, aahh o dinheiro é de Lisboa trabalha-se à nossa maneira, se é subsídios para conquistar os votos dos Miras o dinheiro é nosso; se os nossos amigos precisam de liquidez ou enriquecer mais um bocadinho perdoa-se a dívida ... há-de chegar a todos; se é para fazer campanha eleitoral da caridade usamos o dinheiro das IPSS através das instituições dominadas, Casas do Povo e outras mas se as contas não derem certo, a culpa é de Lisboa. Mas tenho a certeza que nunca cairá, chegou ao estatuto de rabo de palha protegido, porque se a peça cai vão outras atrás. Será um Calado que falhou no banco, no Sá, na CMF mas continua protegido por ser testa de ferro, e com lata, foi memorável ontem aquela tirada de virar o bico ao prego contra o seu opositor que lhe pagou as dívidas: Com “dívida oculta” e num estado “calamitoso”, “Funchal não parou”. Na Madeira fazem-se heróis com salafrários.
A Madeira faz parte de um Estado de Direito? Fica a pergunta que não é fácil de responder. As instituições parecem existir para dar emprego mas não para exercer. Por isso os piores lideram em impunidade com a mediocridade atrás para desterro, ou melhor, a limpeza étnica do madeirense na sua terra. Em última instância, a culpa é exclusiva do madeirense quando vota e legitima, mas vai pagar.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2023
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