O Bispo do folclore político continua calado


Q uanto mais calado estiver para toda a porcaria à sua volta, mais este bispo precisa de guia de marcha, mas como a Igreja vai ficando como o partido que até deixou de ser do táxi, cálculo que seja cada vez mais difícil substituir. É preciso coragem para garantir o futuro, consagrar uma vida para ser chamado de pedófilo custa, é preciso distinguir a fé de certo clero mas a gota de óleo mancha toda a porção de água cristalina.

Mesmo que não tenha sido na sua era, é preciso intervenção do líder na comunidade local também afetada por casos de abuso sexuais a menores na Igreja. Começo a perceber como é que o Bispo se dá tão bem com a podridão da política, não se retrata, parece o CDS no caso do dinheiro do Chega, do recente caso da Segurança Social e do universo de casos de corrupção que, um dia, conheceremos em 47 anos de ladroagem que fizeram os madeirenses pobres e a fugir da região. A Igreja chegou a 72 anos (1950-2020) para se retratar sobre os abusos a crianças, na política vamos em 47.

Bandido é bandido, de bata, toga ou batina e deve tomar assento no julgamento laico do nosso Estado, o julgamento dos homens que também tem juízes frescos. É triste a Igreja não se dar ao respeito e cair nesta cena de colocar o Divino em Tribunal que, com jeito, prescreve tudo para ser mais uma Comissão de Inquérito ao género dos ladrões do Governo que só fizeram Obras Santas. Que grande colapso de valores vivemos nesta terra. Com a agressividade que aí vai ainda acabamos todos à pancadaria porque os líderes não são idóneos, não se guiam por valores e não impõem ordem.

Não sou comuna, sou católico e tenho fé mas não vou à missa. Nem sequer vou ao falso Natal, dos adros das Igrejas nas Missas do Parto, que parecem limpar a alma de alguns.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2023
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