O outro lado do paraíso.
T odos sabemos que certas e muitos no SESARAM são nomeados com um denominador comum, a subserviência absoluta. Existe muita "ilegalidade" na elaboração de horários de trabalho, é prática comum, pouco contestada, por medo e receio de retaliações. Vejamos o que acontece nos Atalyas e o que está acontecendo no Bela Vista, o lar entregue aos tais privados, que vivem à custa da institucionalização dos idosos e do fabrico das altas problemáticas no SESARAM, que ninguém quer resolver, para não acabar com o filão de ouro.
Mas, vamos concretizar: a falta de AOs (Assistentes Operacionais) funciona como agravante, nesta pratica que até se toma por normal, a de sujeitar os AOs a trabalho de escravos, com turnos sucessivos em dias de folga semanal, obrigados a trabalhar e a lhes considerarem dia de folga os dias que estão de descanso para a noite, o mesmo dia. Depois, estes dias são considerados para depois "compensar horas a mais e até feriados não gozados", porque a estes, coitados, não se lhes pagam horas extraordinárias! Não se entende o porquê, já que contratam médicos do SNS para virem cá passar "férias" e fazerem umas prevenções a 1000,00€/dia, com estadia paga em hotéis de cinco estrelas.
Aos enfermeiros, a situação é menos grave, mas na mesma muito irregular, em especial os de horário de fixo com turnos consecutivos, com folgas isoladas, onde alguns raramente lhes são dadas folgas considerando, um fim de semana ou duas folgas seguidas, onde possam realmente recuperar forças e permitir um convívio saudável com as famílias. E ainda apela à natalidade nesta ilha.
Mas, é ver uns com duas e até três folgas seguidas, não raramente até mais, quando surgem uns feriados estratégicos ou horas de compensação posicionadas às sextas ou segundas-feiras, aquelas tais pontes que criam quase umas mini ferias.
O problema é que, antigamente, os supervisores enfermeiros passavam a pente fino os horários de enfermeiros e de AOs, blindavam assim como preveniam estas ilegalidades e injustiças, que desmotivam muitos funcionários.
Agora temos uns adjuntos, nomeados, subservientes e alguns incompetentes, que assinam os horários de cruz, e pior, até sabem da falta de pessoal auxiliar mas assobiam para o lado. Até se lhes pode desculpar pela ignorância e incompetência, pois são escolhidos e nomeados, para não fazerem ondas e apertar os calos aos colegas.
Por tudo isto, Albuquerque vais perder eleições e maiorias absolutas, se os funcionários públicos do SESARAM abrirem os olhos, são 5000 mais as famílias para te por na alheta. Invistam neste sector, senhores líderes da oposição.
Também é uma tristeza se ver os senhores dos sindicatos, que sabem destas situações, apenas preocupados com vencimentos, porque esta questão na elaboração de horários também é um problema sindical. As ordens, essas coitadas, lavam as mãos como pilatos.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2023
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