A cena deprimente a que os madeirenses assistiram esta semana na Assembleia resume o atual estado do PS: há sempre mais fundo do que se pensa. O melhor resultado de sempre em 2019 vai-se transformando no maior pesadelo de sempre para todos os socialistas e, pior, para todos os madeirenses que acreditaram que era possível fazer a mudança na Madeira e votaram neles.
Depois de Cafôfo desbaratar a sua popularidade, entregando-se nas mãos do lunático Iglésias, da fuga airosa dos dois para Lisboa, e do desnorte que levou um filho dos DDT, Sérgio Gonçalves, a líder do partido, todos os dias vamos assistindo ao definhar de uma estrutura onde já não resta quase nada, nem ninguém.
Os socialistas de Machico e Porto Moniz continuam afastados da cena regional. Célia Pessegueiro, de papo cheio com uma vitória que deve à birra do CDS local, continua a desajudar, com decisões como a de fechar o bar da praia, não querer pobres nem habitação social do concelho e acabar com o Carnaval, o que terá consequências nas urnas já este ano. Os jovens, nem vê-los. O que sobra? Uma eurodeputada de quem não se conhece uma única ideia sobre a Madeira, três deputados na República a tratarem das suas vidinhas e dezanove (19!!!!) deputados na Madeira a fingirem que são oposição.
Depois da cena do plágio desta semana, era bom meterem a mão na consciência e descerem à terra. Este grupo não passa de um conjunto de estrelas decadentes, armadas em vedetas da política madeirense, tentando plagiar o pior do poder e do PSD, mas de quem não se conhece um único contributo profissional ou político que justifique o lugar que ocupam, quanto mais renovar a cadeira. Não é ofensa, é realidade: para além do peso concelhio inexistente da maioria, aferido nas últimas autárquicas, e do agora defunto plagiador Miguel Brito, à maioria que tem o 12º (nada contra, mas é, como diz o chefe Costa, “poucochinho”) soma-se o grupo infindável de professores e 3 ou 4 estrelas nascidas nos Estados Gerais mas que ninguém conhecia e que nem pelos pares alguma vez foram reconhecidos.
Perante tudo isto, o que espera Sérgio Gonçalves fazer? Renovar contratos? Repetir a fórmula? Sérgio tem um mérito: acertou nos novos cartazes, é tempo de mudar, a começar pelo seu grupo parlamentar, porque depois disso é mesmo a liderança do PS que vai passear.
P.S.: Depois da cena do plágio, ainda ninguém se demitiu? Não há nenhum assessor para responsabilizar?
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 4 de Fevereiro de 2023
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