o Presidente sempre dita a ordem final.
O s que não têm medo e que por isso se tornam numa minoria perigosa que pensa, questionam, criticam, se preocupam e se manifestam. Eu não esqueci, nem esquecerei a desumanidade e a estupidez, a manipulação e a mentira, a propaganda do medo, a hipocrisia e os interesses. Tudo isso, em tanta gente. De alto a baixo, o bobo-mor que os faz de rei desde o mais humilde dos seus servos da gleba, nesta sociedade Madeirense, medieval, prepotente e injusta, ditadora e servil, boçal e inculta - em detrimento do nós, o povo.
O desbaratar de dinheiros públicos por gente com responsabilidades, com a certeza da impunidade, por ajuste directo, num sistema político sem rei nem roque. Essa noção de impunidade refletida na forma como se usa hoje o ajuste direto avoluma-se e vai fazendo crescer no povo a noção de que só se pode pôr cobro a isso por um outro ajuste directo - o de contas. Podem chamar-lhe populismo, mas eu chamo-lhe sede de justiça.
Esta geração de políticos profissionais, carreiristas e sem estofo, mais ou menos desfasados da realidade das pessoas, mais ou menos corruptos, mais ou menos senis, percebeu enfim que o povo é incómodo e que convém silenciá-lo ou enganar com as farsas de um DN ou JM, mas felizmente temos a internet para debater e pôr a claro tanta falsidade.
A cultura do betão e o domínio dos empresários com peso no GR, o chamado poder do saco azul, dá para todos os intervenientes se saciarem com os envelopes com maços de notas, um apartamento em Canárias, em Marbella ou até uma casa de campo na costa norte, no nome da tia, do primo ou do filho da Putª , vale tudo. Ninguém é investigado.
Por isso, a revolução virá - de uma forma ou de outra. A estabilidade definitiva é uma ilusão:
- basta observar o crescimento descontrolado de novas elites obscenamente ricas e poderosas;
- basta ver como os democratas de ontem são os novos ditadores de hoje (teimando em autodenominar-se democratas);
- basta ver que os líderes idealistas do pós-guerra foram sendo substituídos por carreiristas burocratas que ambicionam apenas a corrupção;
- basta ver que as palavras se vêm tornando mais perigosas do que as armas.
O mais grave ainda é a desfaçatez com que se consideram acima da lei.
Precisamos de políticos que trabalhem para o povo e não para os interesses pessoais ou dos amigos. Precisamos de honestidade, as novas gerações estão em risco.
Temos um Parlamento Regional sem conteúdo, dominado pela hipocrisia e gerido por um presidente rasco, carreirista e despesista.
O que faz falta é mão pesada nos Tribunais para os políticos, não as Comissões de Inquérito no parlamento, que só servem para iludir o povo.
Chegamos ao ponto da maioria na oposição, para além da falta de qualidade, estar silenciada e apática.
E o regabofe continua, agora com os 910 milhões que aí vêm de fundos comunitários, mais dinheiro para betão, construção ao desbarato para vender aos "camones", porque para os madeirenses nada há a acrescentar, é a pobreza a aumentar a cada dia.
Os DDT já esfregam as mãos de contentes. Pois já em setembro temos eleições, votem nos Montenegrinos e no Funchal sempre para à frente, para o fundo...
"O último a sair que apague a luz”
Bem hajam.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta feira, 10 de Março de 2023
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