O Conselho do Governo de hoje (23-3-2023) decidiu avançar com o projeto de uma barragem hidroelétrica na Ribeira dos Socorridos. Pedro Fino, porta-voz do Conselho, anunciou que será o maior investimento público desde sempre do Governo Regional.
Pedro Fino adiantou que não é mais uma obra inútil, mas sim uma obra que ficará na história da Região Autónoma da Madeira pela sua importância estratégica face à crise energética causada pela invasão da Ucrânia.
Pedro Fino afiançou que o projeto já foi elaborado por uma empresa sediada nas Ilhas Cayman e que o Concurso Público Internacional, no valor de 6 mil milhões de euros, será lançado já este ano, em agosto, sendo comparticipado na íntegra pelo PRR.
Questionado se haverá chuva suficiente para encher os 48 mil milhões de metros cúbicos da Albufeira que será criada, Pedro Fino explicou que, durante o período noturno, a Empresa de Eletricidade utilizará bombas termoelétricas de 1250 megawatts para bombear água do mar para montante da barragem.
Pedro Fino adiantou que, além de produzir energia limpa, esta ideia permitirá utilizar a grande Albufeira criada no Curral das Freiras para a aquacultura, já que o peixe selvagem está contaminado, tornando a Madeira no maior exportador do mundo de Douradas.
Soube-se também que a Albufeira criada pela Barragem obrigará a deslocação dos habitantes indígenas do Curral das Freiras para novos apartamentos de luxo que serão construídos na Eira do Serrado. Questionado sobre as acessibilidades, Pedro Fino explicou que a barragem ficará ligada à Cota 500 através de quatro túneis e que as ligações locais serão feitas por barcos através de uma concessão de 30 anos tacitamente renovável por igual período. Quanto ao teleférico, será convertido para desportos radicais, em concreto de saltos para a água, tudo de acordo com a preservação do ambiente natural previsto no Estudo de Impacto Ambiental, nomeadamente de "slapa" na água.
Pedro Fino referiu ainda que, para evitar monopólios, a Empresa de Eletricidade da Madeira será privatizada a 100%, havendo já um conhecido grupo interessado na aquisição da empresa.
De notar que a energia produzida pela barragem ultrapassará em 8200% as necessidades da Região para os próximos 100 anos, pelo que a Madeira exportará energia elétrica para a Europa, pelo cabo de fibra ótica, a 5 cêntimos o quilowatt. O projeto prevê a construção de 5 "Mondegos" para afastar os invejosos dos russos.
Um dos poucos jornalistas presentes, que não é Assessor do Governo Regional, questionou se não existia o risco deste projeto ser mais um elefante branco, ao que Pedro Fino explicou que não porque já existe um plano B para a Barragem produzir sabão azul.
Pedro Fino terminou dizendo que esta obra emblemática será mais uma prova de que na Madeira não existem obras inventadas.
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